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Quarta-Feira, 24 de Abril de 2024

Dispositivos móveis na saúde
Do Diário do Grande ABC
07/06/2021 | 23:59
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Está claro que a pandemia impactou vários setores da sociedade. Uma das áreas mais afetadas, a da saúde, passou por diversas transformações. A lei que regulariza a telemedicina, por exemplo, foi sancionada em abril de 2020, e possibilitou o atendimento médico por meio das teleconsultas. Nesse contexto, os dispositivos móveis tornaram-se ainda mais relevantes para estreitar as barreiras entre os serviços e a população, oferecendo mais proximidade entre médico e paciente. Atualmente, os smartphones são uma das ferramentas que mais auxiliam a prática da telemedicina, uma vez que 58% dos brasileiros acessam a internet apenas pelo celular, de acordo com pesquisa da TIC Domicílios.

A tecnologia móvel permite aos médicos acesso às informações de saúde dos pacientes para realizar o acompanhamento em tempo real. Com relação às operadoras de saúde, existem hoje aplicativos integrados aos sistemas de gestão que possibilitam que as instituições de saúde ampliem a integração com os pacientes.

Do lado do paciente, ele ganha agilidade no tratamento e na troca de comunicação com o médico. Além disso, o mobile permite acesso a vários aplicativos de saúde, não necessariamente medicamentosos. Mas, com tantos aplicativos de saúde disponíveis no mercado, como fica a questão da segurança de dados? Para garantir que o aplicativo é de fato seguro, é necessário verificar se o mesmo segue as diretrizes da LGPD (Lei Geral de Proteção de Dados) e se todos os dados armazenados estão criptografados. Neste sentido, as organizações de saúde devem investir em provedores tecnológicos que realmente se comprometam com o desenvolvimento de soluções inovadoras para proteger seus sistemas.

Apesar dos avanços no desenvolvimento de tecnologias de saúde, ainda existem entraves que impedem que esses serviços alcancem toda a população. Entre os desafios do mercado de dispositivos móveis na saúde, o primeiro é a disponibilidade tecnológica, pois algumas regiões do Brasil ainda enfrentam problemas com conectividade e baixa qualidade na conexão. Outro fator é o investimento por parte das instituições de saúde, que devem apostar na interoperabilidade com a meta de realizar toda a integração de dados entre médicos, laboratórios e as plataformas.

Os serviços de saúde via dispositivos móveis tendem a conquistar o mercado, uma vez que proporcionam mais agilidade e qualidade no atendimento hospitalar. No entanto, não se exclui a necessidade de investir em atendimento humanizado e atentar-se à LGPD para aprimorar cada vez mais esse serviço na área da saúde.

Daniel Camillo Rocha é diretor executivo de saúde da empresa Digisystem.


PALAVRA DO LEITOR

Na Lupércio de Miranda
A Rua Lupércio de Miranda, bairro Campestre, em Santo André, não tem lombada nem radar, e os carros e motos passam em alta velocidade. Já aconteceram alguns acidentes, por sorte e por ora nenhum com vítima mais grave ou fatal. Peço ao prefeito e a outras autoridades que coloquem urgentemente radares ou lombadas, pois, além de a rua ser estreita, muitos veículos estacionam em local proibido dia e noite e a polícia não multa. Agradeço imensamente. Antes que tenham vítimas fatais.
Silvio Garcia
Santo André


Na Rua da Grota
Na Rua da Grota, número 8, no bairro Sítio dos Vianas, em Santo André, tem um bar que está há um mês fazendo shows, e com aglomeração de pessoas. Já fiz várias reclamações e denúncias, mas a Prefeitura e a Polícia Militar não fazem nada!
Rodrigo da Macena Figueiredo
Santo André


Na Capitão
A Prefeitura de Santo André faz obras de manutenção na Avenida Capitão Mário Toledo de Camargo. E é preciso dar uma chacoalhada nos funcionários para que não façam serviço malfeito. As tampas de bocas de lobo estão desniveladas, soltas, o que faz com que o barulho dos veículos passando sobre elas seja tormento aos moradores próximos à via. E é problema muito simples de resolver. Prefeitura, por favor, arrume com urgência.
Israel Arruda de Medeiros
Santo André


Na Rua Rosa
Nos últimos meses foram realizados diversos reparos no asfalto da Rua Rosa, no bairro Nova Gerty, em São Caetano, em razão da obra de drenagem. Na semana seguinte o asfalto escorregou e foi necessário refazer parte do trabalho. Posteriormente aos reparos, seguiram-se com novas manutenções em razão do constante escorregamento e esfarelamento. Nota-se, ainda hoje, que a obra apresenta sinais de desnivelamento, o que fatalmente demandará novos reparos. No dia 6 meu carro escorregou cerca de quatro metros em virtude do desfazimento da malha asfáltica. Importante registrar que o carro estava com o freio de mão puxado e a marcha, engatada, além de possuir pneus em bom estado. Peço que sejam executadas com urgência obras para reparar definitivamente a via; proibir a circulação de caminhões pesados nessa via; e tornar a via de mão única – decisão essa que já deveria ter sido tomada há muito tempo –; ressarcimento financeiro dos danos causados nas rodas do meu automóvel. Aguardo indicação do prazo para receber as devidas devolutivas.
Carlos Eduardo Ribeiro
São Caetano


Mais uma dele
O governo Bolsonaro recusou a aquisição de vacinas antiCovid-19 no ano passado oferecidas pela metade do preço. E confirma a displicência nos procedimentos fundamentais para evitar a enorme perda de vidas, e sem indicativo de quando estaremos livres da contaminação. Situação que exige a punição dos responsáveis.
Uriel Villas Boas
Santos (SP)


Vidas negras importam
O assassinato de George Floyd e João Alberto Silveira Freitas, com justa razão causou grande comoção social. Vimos, por dias, em diversas mídias, merecidas manifestações de repúdio. Agora, o soldado Leandro Patrocínio também foi assassinado. Fico esperando a mesma comoção e manifestações semelhantes.
Luiz Gabriel dos Santos Neto
São Bernardo


Cultivo
Importante que haja mobilização da sociedade e do governo para aprovação da PL 399/2015 na Câmara dos Deputados, que estabelece regras para uso e cultivo de cannabis para fins medicinais e científicos no Brasil. Essa simples medida proporcionará o acesso de milhares de brasileiros a esse medicamento a custo quase zero, visto que atualmente é monopólio da indústria farmacêutica e vendido a preço maior do que o salário mínimo por frasco. Nossos legisladores devem atentar que a universalização desse medicamento proporcionará economia gigantesca ao Estado, tanto na compra de remédios como na recuperação de capacidade produtiva dos cidadãos que não têm acesso ao medicamento, que pode ser usado para tratar autismo, epilepsia, Alzheimer, fibromialgia, depressão, ansiedade e dores crônicas, entre outras finalidades. Por outro lado é inconcebível que o Brasil continue seguindo ao contrário das nações civilizadas apenas para privilegiar lobbies da indústria farmacêutica.
Daniel Marques
Virginópolis (MG) 




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