A pandemia do novo coronavírus (Covid-19) prejudicou a economia como um todo, vários estabelecimentos comerciais fecharam as portas e o desemprego cresceu, afetando o bem-estar social e o desenvolvimento econômico, sendo o setor de alimentação fora do lar um dos mais prejudicados, como bares, churrascarias, pizzarias e restaurantes. Mesmo diante da crise sanitária, onde nosso funcionamento chegou a ser seriamente prejudicado, passamos a dar ênfase nas vendas por meio de delivery; investimos em tecnologia e sistemas para operar através de aplicativos; atualizamos nossas redes sociais na internet para promoção de vendas; dedicamos máxima atenção às medidas de higiene e às normas sanitárias determinadas pelo governo do Estado.

Diante desse quadro avassalador de crise sem precedentes em nosso setor, víamos conjuntura de poucas perspectivas de recuperação em nossas atividades se não nos uníssemos, dialogando com o poder público em busca de caminhos para nossa sobrevivência, e concluímos que precisávamos criar entidade que nos representasse de forma oficial, onde as autoridades públicas passariam a ouvir nossos anseios de forma organizada e debateria conosco as políticas públicas necessárias para fomentar o setor. Criamos, então, a Abarespi (Associação dos Bares, Churrascarias, Pizzarias e Restaurantes de São Caetano).

A Abarespi é entidade sem fins lucrativos ou políticos, que busca, por meio do associativismo, de forma inédita no Grande ABC, unir o segmento de bares, pizzarias e restaurantes em São Caetano, contribuindo com desenvolvimento das empresas associadas, por meio de capacitação profissional, produtos financeiros e serviços específicos voltados à categoria, os quais gerarão alto valor agregado em suas atividades, contribuindo com seu desenvolvimento. São Caetano possui 895 estabelecimentos comerciais do setor, divididos em 606 restaurantes, 204 bares e 85 pizzarias; empregando milhares de funcionários, sendo responsável por parte significativa do setor econômico municipal.

O comércio tem recebido atenção especial da Prefeitura de São Caetano, porém, temos a consciência de que a união do setor em torno da Abarespi será crucial para defesa da categoria, a qual, em parceria com setor público e outras instituições, restabeleceremos o equilíbrio em nossas empresas, contribuindo com o desenvolvimento da economia. Juntos, venceremos a pandemia, a crise econômica e continuaremos a ofertar à população o melhor que sabemos fazer: alimentação saudável, lazer e entretenimento para todas as famílias.

Roberto Leandrini Jr. e Mônica Riva são presidente e vice-presidente da Abarespi (Associação dos Bares, Churrascarias, Pizzarias e Restaurantes de São Caetano). 

Copa não! – 1

Ao ficar sabendo, por este Diário (Esportes, dia 1º), que o presidente Bolsonaro autorizou a realização da Copa América no Brasil depois que a Argentina, acertadamente, desistiu, de pronto fiquei abismada. Estamos em meio a pandemia devastadora, corremos seriíssimo risco de ter de enfrentar a terceira onda, totalmente despreparados, porque não temos vacina, os hospitais estão lotados e não há leitos de UTI (Unidade de Terapia Intensiva) suficientes. Isso se chama irresponsabilidade de sujeito que deveria zelar pela saúde da população, além de genocídio.

Ana Cláudia Rocha

Mauá

Copa não! – 2

O bom de realizarmos a Copa América no Brasil, conforme acordado com nosso ‘amado’ presidente, sempre preocupado com o bem-estar e a alegria do povo, é que temos cloroquina suficiente para oferecer a toda população, às equipes que virão e à imprensa do mundo inteiro. Vamos encher estádios, afinal, a pandemia já acabou na cabeça deste senhor, a economia cresce que é uma beleza e todos brasileiros já foram vacinados. Viva o presidente! Os que o criticam são injustos, porque, graças a ele, estamos muito melhores do que na semana que vem.

Murilo Sontaro

São Bernardo

Copa não! – 3

Informações ao amigo Edson Roberto Peleteiro (Copa América, dia 2), que defende a realização da Copa América no Brasil depois que outros países que têm presidentes equilibrados desistiram: entre os Estados e estádios escolhidos, a Arena da Amazônia fica onde tem nova cepa, faltou oxigênio e houve inúmeras mortes por Covid; a Arena Pernambuco fica em Estado no qual a Polícia Militar cegou duas pessoas em protestos; o Mané Garrincha fica na Capital Federal, onde há CPI para investigar irregularidades na condução do que deveria ser o combate dessa praga. A questão não é gostar de mortadela, futebol e cachaça. É questão de preservar vidas, algo que seu presidente não sabe fazer, porque, para aceitar vacinas ele dormiu e não acordou até agora. Já para aceitar esse torneio foi em um piscar de olhos.

Armando Silva Lopes

Diadema

Missivistas

De vez em quando, leio nesta Palavra do Leitor missivistas defendendo Bolsonaro. Outros reproduzem as insanidades que o ‘mestre’ vocifera, sem base, sem amparo nem parâmetro. Outro dia, um desses pregou a volta do voto impresso (Voto impresso, dia 1º). Retrocesso? A quem interessa? Teve um que elogiou cloroquina e ivermectina neste espaço, só para concordar com o ‘mito’. Deu pena. A mim passam a imagem de desesperados, sem conhecimento, tentando justificar o porquê de terem votado em sujeito tresloucado. Nutrem esperança de que algo de bom vá acontecer neste governo. Esqueçam! E o senhor que está presidente do Brasil não demonstra pelos seguidores o mesmo carinho, está pouco – ou nada – se lixando para estes iludidos. Seus seguidores são merecedores desse desprezo. É lamentável que ainda tenha gente agindo dessa forma, que ainda discorda do impeachment. 

Rogéria Nepomuceno

São Caetano

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