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Governo e sociedade buscam empregos no campo
Do Diário do Grande ABC
16/01/1999 | 14:45
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Pela primeira vez no Rio Grande do Norte, governo, empresários e centrais sindicais vao atuar juntos para criar empregos no campo. O projeto de sociedades agroindustriais pretende distribuir 900 hectares de terras irrigáveis para 90 famílias de pequenos agricultores.

O projeto foi lançado em Natal, na quinta-feira, pelo ministro da Agricultura, Francisco Turra, com apoio da Federaçao da Indústria do Estado e empresas exportadoras de frutas como a Potiguar Frunorte e a pernambucana Directivos. Elas funcionarao como âncoras, oferecendo assistência técnica, infra-estrutura, embalagem e na comercializaçao de frutas tropicais, principalmente banana e melao, no mercado externo.

O ministro Turra acredita que as sociedades agroindustriais vao melhorar o padrao de consumo, alimentar dos trabalhadores, estimulando a inclusao de frutas e polpas para suco na cesta básica das famílias de baixa renda do Nordeste. A área localiza-se na regiao do Baixo Açu, onde o governo do Estado possui 6 mil hectares de terras irrigáveis a mais de 200 quilômetros de Natal, no município de Impanguaçu.

As três maiores centrais sindicais do País, CUT, Força Sindical e CGT selecionarao as famílias e utilizarao recursos do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT). Cada uma poderá assentar 30 famílias.

Rômulo Macedo, secretário estadual de Recursos Hídricos, diz que o objetivo do projeto é estimular a agricultura familiar com a produçao em larga escala de frutas para importantes mercados como o europeu. O potencial de criaçao de empregos está no fato de que cada família poderá ter até 30 membros, incluindo filhos, netos, primos, sobrinhos, cunhados para trabalhar nos dez hectares que receber.

Macedo adianta que ainda estao disponíveis 2.100 hectares para projetos de fruticultura no Baixo Açu. Atualmente, a Directivos exporta 20 mil caixas de banana por semana para o sudeste brasileiro, Argentina e Uruguai.




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