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Hora da virada para o ator Edward Boggis
Por Paula Coutinho
Da TV Press
06/08/2008 | 07:01
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Edward Boggis pretende viver um homem comum na pele de Diego, em Chamas da Vida, na Record. "Pode parecer fácil porque meu personagem não tem nenhuma característica especial, não represento nenhum tipo. Porém, interpretar o óbvio é difícil. Você tem de construir algo sem parâmetro pré-estabelecido", analisa.

Essa nova possibilidade, segundo Boggis, pode ser diferencial em sua carreira. Até então, aos 31 anos, o ator fez papéis jovens. "As pessoas ainda se lembram do Caio, de Malhação. Agora, estou fazendo o Diego, que é um pouco de tudo. Machista, preconceituoso, ciumento", adianta.

Perfil

Nome: Edward Lustosa Boggis.
Nascimento: Em 25 de maio de 1977, Rio de Janeiro.
O primeiro trabalho na TV: Caio, em Malhação.
Sua atuação inesquecível: O Tony em Sandy & Júnior.
Uma interpretação memorável: Al Pacino, em O Poderoso Chefão.
Um momento marcante na carreira: "A gravação do filme Canta Maria, de Francisco Ramalho Júnior, que eu participei interpretando o matuto Coriolano."
A que gosta de assistir: "Filmes em geral e programas culturais."
O que falta na televisão: "Faltam programas instrutivos que mostrem a história do nosso país. Até a teledramaturgia cumpre esse papel quando produz minisséries, como JK, de Maria Adelaide Amaral. Mas ainda faltam programas educativos."
O que sobra na televisão: "Programas que expõem a vida das pessoas."
Ator favorito: Ernesto Piccolo.
Atriz predileta: Malu Valle.
Se não fosse ator, o que seria: "Diretor ou produtor."
Novela preferida: Roque Santeiro, de Dias Gomes.
Cena inesquecível na TV: "Stênio Garcia, como Corcoran, em Que Rei Sou Eu ?, de Cassiano Gabus Mendes."
Melhor abertura de novela: Ti Ti Ti, de Cassiano Gabus Mendes.
Personagem mais difícil de compor: "Em Canta Maria, de Francisco Ramalho Júnior, eu tive que fazer um matuto, do interior da Paraíba. O personagem precisou passar por um processo de envelhecimento psicológico. Também foi difícil aprender o sotaque sem ficar caricatural."
Papel com maior retorno do público: Tony, em Sandy & Júnior.
Melhor bordão da TV: ‘Tô certo ou tô errado?", do personagem Sinhozinho Malta, de Lima Duarte, em Roque Santeiro.
Que novela gostaria de rever: Roque Santeiro, de Dias Gomes.
Que papel gostaria de representar: "Um louco introspectivo."
Par romântico inesquecível: "Tony e Sandy, minha interpretação junto com a Sandy, em Sandy & Júnior."
Com quem você gostaria de fazer um par romântico: Fernanda Montenegro.
Filme: Canta Maria, de Francisco Ramalho Júnior.
Livro de cabeceira: A Arte Cavalheiresca do Arqueiro Zen, de Eugen Herrigel.
Autor predileto: O filósofo alemão Friedrich Nietzsche.
Diretor favorito: Ernesto Piccolo.
Uma mania: Coca-cola.
Um medo: "Tenho medo de tudo porque na busca do melhor caminho sempre existirá esse medo de não acertar."
Projeto: "Estou finalizando um curta chamado Alice. E estou em um longa, de título indefinido."




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