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Professores reclamam de atraso em S.Bernardo

Magistério afirma que Marinho não pagou 2ª
parcela do 13º salário e férias; Paço contesta

Leandro Baldini
Raphael Rocha
Do Diário do Grande ABC
07/01/2015 | 07:00
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Ricardo Trida/DGABC


Professores da rede pública de São Bernardo acusaram o governo do prefeito Luiz Marinho (PT) de não pagar a segunda parcela do 13º salário e férias dos aproximadamente 5.000 docentes do sistema municipal. A administração petista garantiu que efetuou o depósito cobrado em dezembro e que há apenas uma pendência, a transferência do valor de um terço das férias de 2015, o que será feito no dia 15.

Servidores relataram ao Diário que apenas a primeira parcela do 13º salário foi quitada, quantia referente ao recesso de 2014 estava em falta e que série de abonos salariais foi cortada pelo governo petista.

“Nunca presenciei situação como essa em todo esse período no ensino na cidade. O pior é a falta de comunicação conosco. O próprio Sindserv (Sindicato dos Servidores Públicos de São Bernardo) tem deixado a desejar e não informa nada”, contou Francisco Fagundes, professor da rede municipal desde 2010. Ele disse que colegas pretendem fazer mobilização “para ver se consegue avançar em alguma coisa”.

A organização tem sido feita pelas redes sociais e por contato de vereadores da oposição. Julinho Fuzari (PPS) encaminhou ontem ofício ao gabinete do prefeito pedindo explicações da gestão Marinho a respeito da denúncia feita pelos professores. “Fica expressa nossa preocupação com o bem-estar do funcionalismo público e principalmente com a saúde financeira do nosso município”, escreveu Julinho, referindo-se às informações de queda de receita e do uso de sobra de recursos da Câmara para pagamento de pendências de fim de ano.

Por nota, a Prefeitura de São Bernardo confirmou a extinção de algumas gratificações. “Com a criação do plano de carreira, contemplamos a todos os profissionais da Educação. Com as gratificações que foram revogadas, extinguimos benefícios que atendiam apenas a uma parcela do quadro de servidores, que eram contemplados com critérios divergentes da atual política de valorização do funcionalismo e o reconhecimento frente à sua formação profissional”, informou. 




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