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Grammy caseiro

Nona edição do Grammy Latino, que ocorre hoje no Ibirapuera, marca uma nova fase da premiação

Luís Felipe Soares
Especial para o Diário
13/11/2008 | 07:00
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A nona edição do Grammy Latino, que ocorre nesta quinta-feira, no Auditório Ibirapuera, em São Paulo, marca uma nova fase da premiação. Esta é a primeira vez que o evento será realizado também fora dos Estados Unidos. A festa brasileira do maior prêmio da música internacional ficou a cargo da Band, que conseguiu a autorização da Academia Latina da Gravação (organizadora do prêmio) e a transmite com exclusividade a partir das 22h.

"Foi uma conquista, pois era um sonho da comunidade musical brasileira e do próprio Grammy, que sempre sentiu necessidade da música brasileira ter um espaço de destaque na festa", diz o diretor-geral do evento, Rogério Gallo.

O público poderá conferir duas premiações em uma só noite. Enquanto a dupla formada por Marcelo Tas e Daniella Cicarelli comanda a versão brasileira, a apresentadora Patrícia Maldonado acompanha o que rola no evento ‘original', que este ano ocorre na cidade de Houston.

Em alguns momentos, ela entrará ao vivo na transmissão - o inverso não acontecerá para os norte-americanos. O programa visto em Houston trará algumas matérias especiais sobre a novidade.

Voltando ao Brasil, a trupe do programa CQC (Custe o Que Custar), capitaneada pelo próprio Tas, faz participações especiais no evento e ‘recepciona' os famosos no tapete vermelho.

Competem em oito categorias estrelas e campeões de vendagem, como Chico Buarque, Caetano Veloso, Daniel, Elba Ramalho, Pitty e CPM 22. "A música brasileira tem características especiais e diferentes das outras músicas latinas. Ela merece ser tratada à parte", afirma Gallo.

Estão em disputa os prêmios de melhor álbum: pop contemporâneo brasileiro; música popular brasileira; rock brasileiro; música romântica; samba/pagode; música contemporânea regional ou de raízes brasileiras e música tradicional regional ou de raízes brasileiras. Há ainda disputa por melhor canção brasileira.

Além das premiações, outras atrações aguardadas são os shows. Entre as nove apresentações, destaque para a apresentação do balé de Deborah Colker com música de Andreas Kisser e a união de Daniela Mercury com Sérgio Dias e Mutantes, em homenagem aos cem anos de Carmen Miranda, que seriam comemorados em fevereiro do ano que vem. "É um número especial de encerramento. Pela primeira vez vamos tratar do tema e lançar essa bola. Como a Carmen é uma figura internacional, vai cair muito bem no evento", explica o diretor.

Com um investimento de R$ 1 milhão somente para as apresentações, a Band quer se firmar como a emissora oficial do Grammy. "É um projeto a médio prazo. Acreditamos na parceria formada para haver uma continuidade e transformar o evento em um programa fixo. A emissora sempre teve uma tradição musical", completa Gallo.

 

 




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