Márcio Bernardes Titulo Márcio Bernardes
Bumbumbum

Rogério Ceni reclama da venda de jogadores, enquanto presidente nega desmanche no clube

Do Diário OnLine
03/07/2015 | 07:00
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Uma boa discussão que estabeleci com meus ouvintes da Transamérica e com aqueles que me seguem pelas redes sociais é sobre a pior Seleção Brasileira dos últimos 50 anos. Claro que a intenção é comparar com esse time que o Dunga levou para o Chile.

Sem dúvida, essa Seleção atual, talvez até porque a vergonha é muito recente, foi a mais lembrada e criticada. Mas dois times foram citados com intensidade e eu concordo com as opiniões. A Seleção de 1990, comandada por Lazzaroni, foi um fiasco, jogou muito mal a Copa da Itália e decepcionou todo mundo. Mas ela tinha bons jogadores; Careca, Muller, Romário, Bebeto, Taffarel, Mazinho, entre outros.

Falou-se muito na equipe do Leão que jogou a Copa das Confederações de 2001. Ficou em quarto lugar em um torneio de oito participantes. Essa, sim, pelas péssimas atuações e por ter pouquíssimos craques, deixou muita gente nervosa. O então treinador levou para o Japão e Coreia, Leomar, Leandro Amaral, Robert, Fábio Rochemback, Magno Alves, Cláudio Caçapa, Carlos Miguel e Washington, entre outros craques.

A conclusão que se chega é que a Seleção Brasileira ganhou cinco Copas do Mundo, era top no cenário internacional, tornou-se símbolo cultural do País, mas hoje está no fundo do poço. A safra não é boa, devemos reconhecer. Mas perder para Colômbia e Paraguai, nos pênaltis, é algo que nunca passou pela cabeça do torcedor.

Fora, Dunga

Uma pesquisa divulgada nesta semana confirma que Dunga é rejeitado por 90% dos torcedores. Penso que não é por aí e que o treinador não é tão ruim assim. Se pensarmos bem, são poucas as opções para substituir o atual comandante do time brasileiro. Vários treinadores badalados já tiveram a sua chance. Outros, sabemos, não têm condições sequer de serem sondados, apesar dos bons empresários.

Um detalhe que pesa muito e que precisa ser mais amplamente discutido: o esquema de jogo. A Seleção Brasileira dos últimos anos sempre jogou para não perder e, se possível, ganhar de meio a zero. E com a chegada de Neymar, os treinadores armaram esquemas de forte marcação no meio campo e bola para frente, rezando para Neymar resolver.

Os mais românticos preferem ver um grande time, um esquema tático mais alegre e fulgurante do que uma equipe vencedora, porém de esquema retrancado. Não podemos esquecer que a Seleção de Telê Santana, desclassificada precocemente da Copa da Espanha em 1982, passou para a memória como uma das melhores da história.




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