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Quinta-Feira, 25 de Abril de 2024

Pós-pandemia e profissionais de TI
Do Diário do Grande ABC
28/05/2021 | 23:59
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Em mais de 400 dias depois que o Brasil e o mundo começaram o enfrentamento contra a pandemia de Covid-19, as relações entre as empresas e a sociedade de modo geral com a tecnologia passaram por mudanças abruptas que, até então, eram ideias praticamente platônicas. Com o mercado de tecnologia ganhando destaque cada vez maior e deixando de ser mero auxílio para as companhias, mas, sim, o braço direito para tornar o fluxo de trabalho mais assertivo e estratégico em contexto pandêmico, é natural que surjam dúvidas sobre como o segmento se comportará quando a realidade ‘voltar aos eixos’.

Diante de setor que tem crescido exponencialmente, a ordem da vez para futuro de curto e médio prazos é a especialização. As necessidades estão mudando e se readequando a todo instante e, com isso, manter mão de obra qualificada para atender às demandas tem sido desafio constante. Estimativas mostram que até o ano de 2024 o segmento terá mais de 300 mil vagas em aberto e, de acordo com o levantamento Cenário Econômico Pós-Vacina, mais da metade das empresas passará a investir mais no setor de TI (Tecnologia da Informação) daqui para frente.

Muito mais do que implementar ferramentas para trazer mais agilidade, as lideranças contam com os profissionais de TI e áreas correlatas para tornar seu modelo de negócios mais estratégico e que se evidencie ante a concorrência. Com isso, profissões como desenvolvedor de softwares, arquitetos de sistemas, analistas de dados, bem como o desenvolvimento de habilidades interpessoais (as soft skills), têm ganhado destaque no meio e ditarão o rumo da economia e do mercado daqui para frente.

Com a aceleração do processo de digitalização das empresas, tendências como mais investimento em segurança de dados, uso de plataformas integradas, serviços em nuvem e o impulsionamento de ferramentas de machine learning (aprendizado de máquina) e internet das coisas também passam a ficar em evidência, trazendo forte sinergia entre os ambientes on e off-line, dando gás para a chegada da quinta revolução industrial.

Os assuntos tecnologia e humanização têm sido a bola da vez, mas isso não significa que devam ser divergentes. A pandemia, apesar de todos os males, colocou sob os holofotes que é possível, sim, integrar ambos e transformar positivamente a sociedade como um todo. Com isso, mais do que nunca os profissionais da área de tecnologia devem estar atentos às mudanças de comportamento para ditar novas tendências e se especializarem constantemente para serem figuras importantes e bem preparadas para o crescimento da sociedade quando o pós-pandemia chegar.

Fábio Freire é CEO e fundador da empresa FindUP e formado em administração.


PALAVRA DO LEITOR

Perigosos
Quando chegamos ao ponto de o povo ir às ruas protestar contra o presidente da República – como está sendo marcado –, em plena pandemia, é porque o presidente é muito mais perigoso que o terrível vírus que tem ceifado milhares de vidas no Brasil.
Paulo César Teixeira Ruas
São Bernardo


FUABC
Dias e mais dias se passam e de concreto nada de nada na questão de afastamento da cúpula da FUABC (Fundação do ABC). Até quando os responsáveis continuarão como responsáveis na Fundação? Não estou falando corredor da morte ou prisão perpétua, mas, sim, afastar para que haja apuração dos fatos.
Robson Albuquerque da Costa
Santo André


Constatação
Pesquisa de especialistas comprova que poderiam ter sido evitadas 80 mil mortes se o governo Bolsonaro tivesse fechado em outubro contrato para a compra de 100 milhões de doses da Coronavac (Política, ontem). Uma constatação de incompetência e desinteresse, o que é lamentável.
Uriel Villas Boas
Santos (SP)


Ética
Foi homologada por Edson Fachin a citação de Sérgio Cabral na delação premiada à PF (Polícia Federal), envolvendo R$ 4 milhões e aliviando dois prefeitos fluminenses, na suposta venda de ações judiciais por Dias Toffoli. Por sete a quatro, foi desconsiderada pelo plenário do STF (Supremo Tribunal Federal). Toffoli também votou a seu favor, foi um dos sete. No mínimo faltou ética.
Humberto Schuwartz Soares
Vila Velha (ES)


Respeito
Convivemos diariamente em cenário onde impera a diversidade. Diferentes crenças, valores, culturas, raças e anseios tornam essa convivência ainda mais desafiadora. Esse fato pôde ser comprovado nas redes sociais, onde se lê enxurrada de comentários ofensivos de ambos os lados. Chegamos ao extremo de ler e assistir a jornalistas desvirtuando fatos e emitindo opiniões para este ou aquele lado, atropelando toda a ética de sua profissão. Parece que na democracia brasileira o respeito às opiniões contrárias foi deixado de lado, que o individual impõe-se ao coletivo, que o corporativismo fala mais alto que o jornalismo raiz e que o futuro do País foi relegado a segundo plano. Devemos reaprender a respeitar e estabelecer relações harmônicas com quem não pensa como nós, permitindo, desta forma, que os conflitos e as dificuldades impactem positivamente no desenvolvimento do Brasil e no amadurecimento de cada um.
Vanderlei A. Retondo
Santo André


Culpa de quem?
Aos fanáticos: se o comércio está fechado, a culpa é de quem não comprou vacina. Se seus filhos estão sem ir à escola, culpa de quem não comprou a vacina. Se você perdeu pessoa querida que poderia ter sido vacinada se o governo tivesse respondido às ofertas de vacinas, culpa de quem não comprou a vacina. Se a economia está parada porque ainda não temos vacina, a culpa é de quem não comprou vacina. Querem que desenhe?
Amaral Ribamar
Rio Grande da Serra


Intimação
É providencial que o TCU (Tribunal de Contas da União) esteja intimando o Planalto, para que, em prazo de cinco dias úteis, improrrogáveis, entregue documentos ocultos do tal orçamento secreto, fruto de esquema nocivo às contas públicas, autorizado por Bolsonaro, em que parlamentares do Congresso terão à disposição, e sem fiscalização, milionária verba de R$ 3 bilhões para uso em seus currais eleitorais. E, na cara dura, Bolsonaro promove a orgia da classe política, que, com a verba, dita para obras, certamente poderá propiciar manjados superfaturamentos. Porém, se espera que o TCU seja implacável na apuração desses documentos. Já que Bolsonaro liberou os R$ 3 bilhões só para aliciar seus aliados, a fim de evitar seu provável impeachment. Principalmente pela perversidade do seu desprezo à pandemia da Covid-19.
Paulo Panossian
São Carlos (SP) 




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