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Música
Experimentos de uma nova fase

Crescido, Jolt passa por reformulação profissional e criativa com singles inéditos recém-lançados

Por Luís Felipe Soares
Do Diário do Grande ABC
12/05/2019 | 10:30
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Reprodução/Instagram


 Novos ventos sopram pelo lado da banda Jolt. O grupo local começou a construir seu caminho musical há cinco anos e passa por momento de evolução profissional e criativa, fruto de mudanças trazidas pelo tempo. Tudo acaba sendo reflexo do ‘envelhecimento’ dos integrantes, que antes eram praticamente pré-adolescentes e, atualmente, enxergam o mundo com o olhar de adolescentes e jovens adultos. 

A grande reformulação coloca Cauan, 18 anos, e Mariana Nobre Machado, 15, de São Bernardo, como o foco e imagem principal, mudando, até mesmo, o status do projeto. “Essa mudança toda vem em torno de um amadurecimento natural do grupo. Na estrutura, a banda ainda tem os mesmos integrantes de antes. É o começo de uma fase com o direcionamento da gravadora (Midas Music, liderada pelo produtor musical Rick Bonadio, conhecido por ter trabalhado com artistas como Mamonas Assassinas, Rouge, NX Zero e a cantora Manu Gavassi) em nos colocar como duo”, explica Cauan. “Apesar de tudo, ainda somos a mesma família musical.”

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Ele conta que a experiência adquirida nos último anos de carreira os ajudou a compreender melhor questões sobre a vida, música e o mercado fonográfico. “Vimos o que devemos fazer, nos sentimos mais seguros sobre as escolhas tomadas e nunca me senti tão confiante sobre nossa atuação. Acho que descobrimos nossa verdade mesmo”, diz o vocalista, que confessa ficar de olho nos comentário do público nas redes sociais para acompanhar como a nova etapa tem sido recebida. 

Em março, a Jolt apostou suas fichas em Naquele Lugar, que ganhou video pouco tempo depois do lançamento do áudio. É a faixa de apresentação da etapa atual mais madura, deixando para trás temas mais infantis para trabalhar mescla de elementos pop e surf music em som good vibes. Abril foi marcado pelo dançante single Majestoso, recheado de batidas eletrônicas e brincadeiras com funk – não os pancadões contemporâneos, mas sim o estilo que ganhou força em meados da década de 1960.

“A troca de ideias com os novos compositores e apoiadores tem sido meio maluca mesmo. Sempre fomos os mais jovens do grupo e estamos acostumados a conviver com essa galera mais velha. Temos o Rodrigo Koala (guitarrista e vocalista da banda Hateen) e o Digão Bessa (cantor da banda DNaipes), por exemplo, que são supertalentosos e abertos a novidades. A idade não atrapalha e a conexão acaba sendo surreal”, diz Mariana.

Em paralelo, o talento da equipe também pode ser visto no projeto Live Session Convidados, no qual recebem artistas para realizar covers de diferentes tipos em gravações para o YouTube. As sessões já contaram com participações das cantoras Ariane Villa Lobos, Laura Castro, as integrantes do trio Ravena e a andreense Ana Zimerman. Os últimos capítulos serão colocados on-line em breve. “Encerramos uma ideia e começamos outra. É um processo natural”, analisa Mariana.

A playlist atual dos irmãos Jolt é bem eclética. Nomes como Bruno Mars, Vitor Kley, Aretha Franklin, Elvis Presley e trio Melim são só alguns que tocam e servem de inspiração para seu trabalho. O objetivo é tentar captar pedaços desses sons e colocá-los dentro de suas músicas e assim enaltecer temas ligados a explorar o potencial da alegria, o poder do sorriso e os desafios de se correr atrás dos sonhos. “Jolt significa algo que sacode, que puxa a galera para cima. É exatamente isso que queremos fazer, principalmente nos shows. Queríamos algo que tivesse uma ideia alegre e dançante, daí fomo atrás de nome curto e fácil para nos representar”, comenta a cantora. A dupla são-bernardense tem encontrado outros caminhos para realizar seus objetivos no mundo da música.




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