(São Paulo) – Há várias rodadas todos apontam o Palmeiras como o campeão de 2018. Os jogos foram acontecendo, a invencibilidade continuando e ainda não deu para consolidar a conquista. Nesta quarta-feira, apesar do Internacional ter perdido em casa para o Atlético-MG, o Flamengo vencido o Grêmio e mantido a diferença de cinco pontos, o torcedor está com o grito de campeão engasgado. Agora bastam dois empates em São Januário e na última rodada. Ou uma vitória sobre o Vasco da Gama. Só isso.

Falta pouco, muito pouco. Mas falta a matemática. Chegamos à penúltima rodada e o torcedor ainda não gritou o tradicional “É campeão!”.

Os deuses do futebol são traiçoeiros. Quando se prevê um fato, ele pode demorar para chegar. Ou provocar uma grande zebra. Mas desta vez resta ao torcedor paciência. Só paciência. Porque agora não vai dar zebra.

Críticas

A aparência é que Tite está vivendo o seu inferno astral. Depois da Copa o Brasil jogou seis vezes e ganhou de todos os adversários, inclusive a tradicional Argentina, sem tomar um gol sequer. Mas a torcida mostra insatisfação. E critica o treinador.

Percebe-se que um pouco dessa insatisfação é a decepção com a saída prematura da Copa do Mundo. A insistência com Gabriel Jesus e a demora para colocar Roberto Firmino como titular carimbaram o treinador.

Apesar de uma performance tão elogiável a seleção não empolgou depois da Rússia. E Tite faz experiências, mantém a sua filosofia, mas sabe que não é mais unanimidade.
Deve-se considerar que Tite tem crédito, mas ele não pode perder a habitual coerência. E o crédito uma hora acaba.

Libertadores

Os quatro times brasileiros que irão para a Libertadores justificam o investimento feito. Os outros dois que ficarão com a pré-Libertadores também merecem elogios. Coerência.