A peça reúne elenco amador sustentado por profissinais. Alvarez milita no meio artístisco há mais de 30 anos – integrou o Grupo de Teatro da Cidade, de Santo André, ao lado de Antônio Petrin e Sonia Guedes. O cenógrafo Renato Scripilliti é um dos mais conceituados do Brasil. O iluminador Donizetti de Meira trabalhou em Quatro, balé cuja direção artística é assinada por Ismael Guiser.
Mauro (o engenheiro Ério Girelli) e Pedro (o empresário Clésio Brajato) são irmãos que dividem o mesmo apartamento. O primeiro é um artista plástico cuja principal característica é o mau humor – seu talento nunca foi reconhecido. O segundo é um empresário de médio porte bem sucedido e bibliófilo. Os dois namoraram a mesma mulher, que hoje vive na França. Artur (o arquiteto Arthur Pugliese), aparentemente, é filho de Pedro.
“Um dos mistérios que a comédia desvenda é a paternidade de Artur”, diz Alvarez. O outro é a carga que contêm os livros que Pedro encomenda a Sílvia (a artista plástica e pedagoga Marli Alcantara), por quem é apaixonado. Roberto (o advogado Valdir Montagner) é o policial federal envolvido no caso.
Mauro e Pedro são os personagens que criam um contraste no espetáculo. “No fundo, há um pouco de crítica a relacionamentos familiares, mas a peça não tem nenhuma pretensão mais profunda. Ficarei muito satisfeito se o público rir durante a encenação”, afirma Rocco.
A primeira montagem promovida pela Feasa, que congrega 31 associações beneficentes, foi O Estranho Casal, texto de Neil Simon dirigido por Antônio Petrin. O espetáculo, realizado em 1990, contou com o ex-levantador da seleção brasileira de vôlei William Carvalho e a ex-primeira dama de Santo André Miriam Belchior.
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