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Crise terá pouco impacto no emprego em 2009
Vivian Costa
Do Diário do Grande ABC
17/12/2008 | 07:00
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A expectativa de crescimento para 2009 será menor para o mercado imobiliário de São Paulo, mas não há previsão de grandes demissões por causa dos reflexos da crise internacional. Segundo o presidente do Sintracon (Sindicato dos Trabalhadores na Indústria da Construção Civil), Antônio de Sousa Ramalho, o que pode ocorrer é redução de renda.

Segundo ele, muitas empresas se aproveitaram da crise para demitir trabalhadores da área administrativa e reduzir salários. "Muitos estavam trabalhando além do tempo e recebendo por fora. Com a crise, eles vão passar a trabalhar no horário normal, com redução na renda mensal", afirma.

Segundo Rosana Carnevalli, diretora-adjunta regional do SindusCon-SP (Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de São Paulo), não haverá redução de postos em 2009. "Vamos ter demissões sazonais por conta de entrega de obras", diz.

João Crestana, presidente do Secovi-SP (Sindicato das Empresas de Compra e Venda de Imóveis de São Paulo) prevê que o mercado imobiliário continuará crescendo, porém em ritmo menor.

A previsão do Secovi-SP é encerrar 2008 com 33 mil unidades comercializadas no Estado de São Paulo e VSO (indicador que mede a venda sobre oferta) de 13,6%. Além disso, deve haver queda de 10% nos lançamentos e nas vendas, causada pelo que a entidade chama de "parada técnica". O Secovi-SP deve fechar o ano com lançamento de 35 mil unidades, contra 39 mil em 2007.




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