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Aidan busca reprodução de frente nacional com PPS e PV

Em Brasília, ex-prefeito tentou tratativas com siglas aliadas; expectativa é orientação por apoio

Fábio Martins
Do Diário do Grande ABC
05/10/2015 | 07:00
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Celso Luiz/DGABC


O ex-prefeito de Santo André Aidan Ravin (PSB) espera aval de diretórios por formação de frente na cidade baseada em acordo nacional com PPS e PV para a disputa da eleição do ano que vem, quando ele concorrerá ao cargo pela terceira vez. O socialista esteve em Brasília na última semana e buscou ajustes na tentativa de viabilizar aliança com legendas aliadas em outras esferas. Entre alguns encontros, ele se reuniu com o presidente Carlos Siqueira (PSB), que indicou que o projeto majoritário da sigla no Grande ABC integra lista entre os 25 principais municípios no País.

O PSB compõe bloco federal de oposição ao PT. Diante do cenário político, Aidan tem expectativa de que haja orientação por apoio eleitoral. A proposta do ex-prefeito seria engrossar a empreitada local com o auxílio das parcerias. O problema é que ambos sinalizam rumos diferentes em Santo André. O PPS já apresentou plano solo, com a pré-candidatura de Raimundo Salles. O PV, por sua vez, selou na sexta-feira adesão ao projeto do ex-vereador Paulinho Serra (PSDB), abrindo, inclusive, o posto de vice.

Presente na reunião da Capital federal, o presidente do PSB local, Donay Neto, ratificou que, nacionalmente, há tratativas com PPS e PV na busca de alinhar projetos nas grandes cidades, compondo acordos macro. “O que nos foi colocado é que precisamos esgotar as chances e fazer todo esforço possível para caminharmos juntos nos municípios onde nós encabeçarmos (a chapa)”, alegou, ao acrescentar que Diadema se inseriu no rol, em situação invertida. “Da mesma forma, lá estamos na base do PV e devemos compor o projeto do (prefeito) Lauro (Michels)”, citou o dirigente. O PP está perto de fechar acordo com os socialistas.

Donay evitou embate. Ponderou ser comum que articulações apareçam neste momento. Segundo ele, existem “interesses caseiros” que tentam se sobressair às tratativas nacionais. “Natural que haja esse choque. Mas esse é o trabalho, de fazer o diálogo. Nós estamos cumprindo a nossa parte”, disse, sem descartar alteração no panorama municipal. “Como o PPS: somos partidos coirmãos, muito próximos, quase houve fusão, recentemente. Estamos tratando. Ainda é cedo para dizer. Isso só vai ser resolvido em janeiro ou fevereiro.”

Aidan não foi localizado para comentar o assunto.




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