Esportes Titulo Azulão
Acesso é plano inicial de projeto a longo prazo do São Caetano

Lateral-direito Artur, do São Caetano, fala em
expectativa de voltar à Série A em quatro anos

Por Dérek Bittencourt
25/09/2015 | 07:00
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Ari Paleta/DGABC


O São Caetano inicia no domingo, em Alagoas, sua jornada no mata-mata do Campeonato Brasileiro da Série D, contra o Coruripe, pelas oitavas de final. Dono da melhor campanha e do ataque mais positivo da primeira fase da competição, o Azulão quer utilizar o torneio como ponto de partida para um ressurgimento do clube após anos de quedas consecutivas nas divisões nacional e estadual. Assim, o planejamento são-caetanense tem como objetivo uma situação a longo prazo.

No primeiro semestre, ficou para o elenco a frustração de não ter conseguido retornar à elite do Paulista por um ponto. Agora, no entanto, a lição parece ter sido aprendida e com uma primeira fase impecável na Série D – seis vitórias, um empate e uma derrota –, os comandados de Luís Carlos Martins mostram estar no caminho certo.

“O grupo todo está querendo. Infelizmente na A-2 batemos na trave, mas o time está focado na Série D em colocar o São Caetano no devido lugar dele: na Série C, depois na Série B e quem sabe a Série A. São três, quatro anos com um projeto e um sonho legal da diretoria e da comissão técnica”, destacou o lateral-direito Artur.

O jogador teve de se adaptar a amargar a reserva em alguns jogos desta Série D. Apesar disso, afirmou que o atual grupo está livre de vaidades e este é um dos trunfos do trabalho. “É preciso remar todos para o mesmo lado. Está acontecendo isso e temos de continuar assim. Estão todos querendo, trabalhando certo, esperando a oportunidade. Estão todos bem para quando o professor precisar. Faltam quatro jogos para realizar o sonho de colocar o São Caetano na Série C”, destacou.

Por conta da melhor campanha, o Azulão vai definir o segundo jogo em casa até a final do torneio, fato exaltado pelo lateral-direito, que foi campeão da Copa do Brasil de 2012 pelo Palmeiras em sistema parecido, só que decidiu o título fora de casa, contra o Coritiba, no Couto Pereira – mesmo assim, o Verdão saiu vencedor. “Mata-mata é fundamental não tomar gol e fazer pelo menos um na casa do adversário. Como a gente diz: é fechar a casinha e jogar por uma bola”, concluiu. 




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