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Xin Jinping afirma que "sem reforma", não há progresso para os negócios na China
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24/09/2015 | 02:14
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O presidente da China, Xi Jinping, se reuniu com o fundador da Amazon, Jeff Bezos, o investidor bilionário Warren Buffett e outros líderes importantes do setor de negócios norte-americano e chinês, afirmando que seu país irá trabalhar para remover as barreiras contra o investimento estrangeiro e melhorar a proteção da propriedade intelectual.

O chefe executivo da Apple, Tim Cook, o CEO da Microsoft, Satya Nadella e Jack Ma da gigante do e-commerce chinês Alibaba, também estavam entre os 30 executivos que participaram de uma reunião fechada, moderada pelo ex-secretário do Tesouro dos Estados Unidos, Henry Paulson, que precedeu o discurso do presidente da China.

Jinping disse ao grupo, em um discurso aberto para a imprensa, que a economia da China tem "grande potencial" e que as autoridades irão continuar a remover barreiras para o investimento estrangeiro.

"Sem reforma, não haverá força motora; sem se abrir, não haverá progresso", disse Jinping, fazendo eco a um discurso seu de terça-feira. "Essas são boas notícias e eu acredito mais boas notícias virão no futuro", disse.

Jinping atribuiu a "moderação na velocidade e pressão com alguns altos e baixos no mercado de ações" a três fatores: os problemas econômicos globais, esforços da China com regulação e 'problemas estruturais prolongados" no país". `

Entretanto, ele também disse que "acredita que a longo prazo os fundamentos da economia chinesa são bons".

Uma grande questão que causa preocupação nos empresários norte-americanos é um acordo que pode proporcionar um quadro para o investimento mais amplo na economia da China e dos EUA.

Todos os CEOs que participaram do encontro assinaram uma cara para Jinping e para Barack Obama, presidente dos EUA, pedindo-os para apoiarem um acordo, e eles ouviram palavras encorajados de Jinping sobre o tema.

"Assim que concluído, o acordo vai facilitar ainda mais o acesso ao mercado e vai colocar em prática regras mais abertas e transparentes", declarou o presidente chinês.

Representantes do Twitter, Facebook e Google foram ausências notadas no evento. A China bloqueia o acesso aos seus sites no país. Fonte: Associated Press.




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