Presidente da Arfoc (Associação de Repórteres Fotográficos e Cinematográficos do Estado de São Paulo), Rubens Chiri declarou que a entidade vai enviar carta de repúdio à FPF (Federação Paulista de Futebol) e ao Santo André, por causa do incidente envolvendo o meia Michael e o fotógrafo Claudinei Plaza. O mandatário disse ontem que o fato é inaceitável.

“Vamos enviar a carta de repúdio com objetivo de que a federação e o clube possam tomar as medidas cabíveis. As pessoas precisam ter mais controle por seus atos. Nos solidarizamos com o profissional e consideramos o fato lamentável”, disse o presidente.

Inconformado, Chiri pede que o caso não caia no esquecimento. “As coisas são um pouco complicadas nesses casos. Agora tem esse estardalhaço todo, depois todos esquecem. É preciso entrar na Justiça, não ficar de braços cruzados. Inclusive, o clube não pode passar a mão na cabeça. O jogador se mostra desequilibrado quando discute com a torcida. Do mesmo jeito que ele (Michael) bateu no fotógrado, pode agredir o bandeirinha, o juiz”, analisou.

O presidente relatou caso semelhante que acompanhou de perto em 1994, quando trabalhou no Diário de S. Paulo (na época Diário Popular) e o repórter Gilvan Ribeiro foi agredido pelo então técnico do Santos, Serginho Chulapa. “Na ocasião, o jornal tomou a decisão de não colocar mais o nome do Serginho em suas matérias esportivas. Se tivesse que falar dele, seria apenas nas páginas policiais. Foi uma retaliação pública ao que ele fez”, recordou.