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Arbitragem do clássico ainda é contestada no Peixe
Por Dérek Bittencourt
Com AE
01/06/2010 | 07:00
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A arbitragem do clássico entre Corinthians e Santos, disputado domingo, no Pacaembu, e vencido pelo time da Capital por 4 a 2, segue gerando polêmica na Vila Belmiro. O grande personagem do dia foi Marquinhos, que após o jogo teria dito que pendurava as chuteiras se ficasse comprovado impedimento no gol que marcou e foi anulado, ainda no primeiro tempo do confronto. O meia explicou ontem não se lembrar de ter dito isso e que, se falou, foi com a cabeça quente. O discurso contra o árbitro árbitro Salvio Spínola Filho, porém, foi mantido.

Dois lances do jogo foram utilizados como argumento por Marquinhos. "O que eu fico pensando é que se o juiz foi tão preciso ao ver o impedimento de 40 centímetros, como pode não ter visto o empurrão de Elias em Edu (Dracena)? A falta de Elias era mais fácil de ser vista, porque o lance do impedimento precisou do tira-teima", disparou.

O cartão amarelo recebido por Neymar numa falta apontada pelo bandeira, que estava no lado oposto, foi outro lance questionado pelo meia. "O juiz não viu e deu o cartão, mas deixou de expulsar William, que já tinha cartão, no lance com Wesley, e Chicão no carrinho em Madson. Sou jogador rodado e senti que o juiz quis minar o Santos, amarrando o jogo."

Mesmo culpando o árbitro pelo resultado, Marquinhos reconheceu a parcela de culpa do Peixe no revés, pela ineficácia nas finalizações. Além disso, minimizou a recusa de André a sair de campo para entrada de Marcel (o substituído acabou sendo o zagueiro Edu Dracena). "André nos disse que não houve nada disso e eu não vi nada."

Sobre o desabafo de Dracena ao sair, Marquinhos disse ser assunto superado. "Ele conversou com Dorival e respeita a liderança do treinador."

Com todo esse clima de bagunça, não seria difícil esperar que um tema fosse abordado: existe uma crise de autoridade no Santos, sobretudo após as punições de Ganso, Neymar, André e Madson. Marquinhos respondeu com ironia. "A gente precisa contratar um detetive para encontrar essa tal crise porque já procuramos e não conseguimos detectá-la."




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