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Em busca de um bom mote eleitoral
Fábio Martins
31/03/2018 | 07:00
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Vereador licenciado de Santo André e próximo de abandonar a vida pública, Roberto Rautenberg (PRB) já repassou a aliado mote que deu certo em suas campanhas eleitorais. O material adesivo, por exemplo, com a frase: ‘Eu freio para animais’, ganhou repercussão no último pleito local e ajudou a disseminar a empreitada do republicano. Antes de se despedir oficialmente da política – pede afastamentos consecutivos desde agosto –, emprestou de vez a marca para seu ex-assessor Gustavo Palmieri, que trabalhou em seu gabinete no primeiro mandato e hoje é vereador em São Vicente – foi eleito em 2016 e deve ser candidato a deputado, com apoio do ex-patrão. Cabe lembrar que a atuação de Palmieri como comissionado na cidade é contestada no Ministério Público. Segundo denúncia anônima, em investigação pela Promotoria, ele assumiu posto de chefe de gabinete entre dezembro de 2013 a março de 2015, com contracheque de R$ 6.407, só que não trabalhava no Legislativo.

BASTIDORES

Semana ‘D’
A próxima semana será decisiva para que pré-candidatos definam rumo partidário e também sobre a desincompatibilização de cargo no poder público, como determina a legislação eleitoral. Mas também terá conotação emblemática para a secretária adjunta de Estado da Educação, Cleide Bochixio, que aguarda sinalização para saber se continua ou não como número dois da Pasta, comandada José Renato Nalini, a partir do dia 7 já no governo Márcio França (PSB). Certo é que ela já tem convite do governo do prefeito de Santo André, Paulo Serra (PSDB), para retornar à Prefeitura.

Compra de kits de uniforme
Por falar em Santo André, a Prefeitura assinou contrato, no dia 29, publicado no Diário Oficial, formalizando resultado de licitação que apresentou a empresa Têxtil Ville Indústria e Comércio Ltda como vencedora do processo que trata do fornecimento de kits de uniforme escolar destinados a alunos da rede municipal de ensino para os anos de 2018 e 2019. O valor estimado para o atual exercício é de R$ 4,7 milhões. O processo de contratação das empresas fornecedoras de uniforme teve início em setembro do ano passado. No entanto, houve representação de uma empresa no TCE (Tribunal de Contas do Estado de São Paulo), provocando a suspensão do certame por um período de cerca de dois meses.

Manobra
Na semana passada, projeto enviado pelo governo do prefeito de Diadema, Lauro Michels (PV), que permitia o parcelamento de R$ 95,2 milhões da dívida da Prefeitura com o Ipred (Instituto de Previdência de Diadema) foi rejeitado por falta de um voto. A bancada de oposição consultou a assessoria jurídica da Câmara, que teria sinalizado que a proposta precisaria ser retirada na sessão de quinta-feira. O presidente da Casa, Marcos Michels (PSB), anunciou o adiamento do texto, o que causou indignação de oposicionistas. O socialista falou que o Paço não teve tempo para retirar o projeto.

Carta ao prefeito
Diante da pressão no governo do prefeito Lauro Michels (PV), o secretário de Segurança Alimentar, Atevaldo Leitão (PSDB), teria entregue, segundo informações de bastidores, carta de exoneração ao verde. Nesta semana, esta coluna relatou que o tucano, que é ex-vereador e vice-presidente da executiva municipal do partido, sofreu imposição do Paço, condicionando sua permanência no alto escalão à sua saída do diretório do PSDB, atualmente gerido por desafetos políticos de Lauro. A resposta do chefe do Executivo sobre a carta deve ser tomada nos próximos dias. E assim como já adiantado, o assessor especial e também ex-parlamentar José Dourado entrou na mira, sob cobrança de desfiliação. 




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