D+ Titulo 9ª edição
Por dentro de uma Campus Party

Edição brasileira do maior evento de tecnologia conta com atrações para diversão e network

Por Caroline Ribeiro
Especial para o Diário
31/01/2016 | 07:05
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Divulgação


Encerra-se hoje a nona edição da Campus Party Brasil, versão nacional de um dos maiores eventos de tecnologia do mundo que agitou o Centro de Exposições Anhembi, em São Paulo, durante seis dias. Quem nunca visitou a feira talvez ache que tudo isso é ‘coisa de nerd’. Na verdade, a atração proporciona a crianças e adultos um mundo de experiências. Qualquer pessoa minimamente interessada em assuntos tecnológicos é capaz de sentir-se cercada pela atmosfera de curiosidade e entusiasmo do público. O grande barato é se perder entre as possibilidades que existem lá dentro. 

Iniciado na terça-feira, o encontro abriu os portões com todos os ingressos já esgotados. Até hoje à noite, serão 700 horas de conteúdo e cerca de 120 mil visitantes que passarão pelo local, sem contar os 8.000 campuseiros (participantes que acampam no local durante a agenda). 

André Camacho, 24 anos, de Santo André, participou pela primeira vez da Campus Party e já faz planos para voltar. “Vim para conhecer mesmo. Para quem gosta de jogar ou conversar sobre séries, filmes e coisas do tipo, aqui é o lugar certo. Todo mundo vem com um espírito muito receptivo, então a parte mais legal do evento é fazer amigos”, disse o programador.

Também dando os primeiros passos no evento, Júlia Machado, 21, de Piracicaba, participou a pedido da empresa onde trabalha. Ela confessa que se divertiu mais do que se dedicou a questões profissionais. “Trabalho com design de imagem, então vim acompanhar o que será aposta nesse meio. Pesquisar equipamentos, softwares, fóruns e fazer contatos. Mas, chegando aqui, você sente o clima descontraído, conhece pessoas, vai a palestras que falam sobre como será o futuro e se diverte com tudo.” 

Os simuladores que proporcionam uma experiência em realidade virtual foram um dos pontos fortes do evento. Trata-se, basicamente, de um óculos que reproduz um filme, mas o conteúdo é mecanicamente montado de forma que o participante sinta-se dentro do ambiente projetado. Falando pode parecer meio bobo ou coisa de filme de ficção científica, mas, após uma experiência com o óculos de RV, você começa a acreditar no potencial da tecnologia do futuro. 

Guilherme Magalhães, 33, viajou do Rio de Janeiro para sua oitava Campus Party. Desta vez, veio como um dos palestrantes e vê a feira como a maior possibilidade do ano para fazer network. “Mas o que é realmente importante é o conhecimento que você pode adquirir gratuitamente. Por exemplo, para alguém aprender a finalizar um arquivo para impressão 3D, vai gastar pelo menos R$ 2.000 com um curso. É possível entrar em uma oficina ou em um stand e aprender isso em uma noite que você passa conversando com o desenvolvedor do produto”, explica. “Você pode vir com seus amigos por puro entretenimento ou como profissional para desenvolver network. Seja qual for o caso, você vai entrar num mundo tecnológico e se divertir.” 




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