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PSDB deseja Volpi para pleito em Mauá

Partido tenta trazer ex-prefeito de Ribeirão para representar a sigla na eleição mauaense de 2016

Por Leandro Baldini
Do Diário do Grande ABC
09/11/2014 | 07:00
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Andréa Iseki/DGABC


O PSDB quer o ex-prefeito de Ribeirão Pires Clóvis Volpi, hoje no PTB, como seu candidato à Prefeitura de Mauá em 2016. O desejo tucano é a primeira cartada dos dirigentes da legenda, que visam reestruturar o partido no Grande ABC após pífio desempenho na eleição municipal de 2012.

“Resgatar nomes como o do Volpi está em nossa pauta para não deixar apagar o expressivo resultado que conquistamos no mês passado. As conversas já foram iniciadas e estou muito confiante em desfecho positivo para todos”, revelou o coordenador regional tucano, Márcio Canuto.

O dirigente citou grande vantagem, no Grande ABC, de Geraldo Alckmin (PSDB) na eleição a governador e de Aécio Neves (PSDB) na corrida presidencial – nos dois turnos, inclusive.

Hoje no PTB e exercendo o cargo de secretário adjunto de Esporte, Lazer e Juventude no Estado, Volpi despistou sobre as conversas. No entanto, não rejeitou a possibilidade de regressar ao ninho tucano. “Situação como essa me deixa orgulhoso. Não conversei nada até agora. Acredito que para um projeto desse ter evolução, é preciso muito diálogo. Outra coisa é a mudança de cidade. Hoje, tenho muitas coisas em Ribeirão Pires”, ponderou o político, que necessitaria de mudança de domicílio eleitoral até um ano antes da eleição municipal – ou seja, outubro de 2015.

Depois de iniciar sua carreira política em Mauá, sendo eleito vereador por duas vezes, o petebista migrou para Ribeirão Pires, onde, filiado ao PV, se elegeu prefeito em 2004, garantindo reeleição quatro anos depois.

No PSDB, Volpi também fez história, já que pertenceu à legenda na década de 1990 e ocupou a presidência estadual da sigla. Ele de desfiliou do tucanato em 2001.

RESGATE
No último processo eleitoral, o PSDB venceu a eleição apenas em Rio Grande da Serra, com Gabriel Maranhão, e liderou somente outras duas chapas majoritárias (Diadema e Mauá), registrando fraco desempenho em ambas as empreitadas.

Em território diademense, Maridite Cristóvão de Oliveira foi o nome tucano, mas ficou distante da polarização entre Mário Reali (PT) e Lauro Michels (PV). Já no pleito mauaense, o ex-vereador Edimar da Reciclagem encabeçou candidatura, porém, ficou na quinta posição.

Os tucanos ainda apostaram em duas composições de chapa: Ricardo Torres como vice de Raimundo Salles (PDT), em Santo André, e o ex-vereador Admir Ferro como o número dois de Alex Manente (PPS), em São Bernardo. Os projetos naufragaram já no primeiro turno.

Além do resgate da imagem, a estratégia dos tucanos é explorar a boa margem de votos conquistados na região, que proporcionou vitória diante do PT.

Em outubro, os tucanos aplicaram derrota aos petistas nas disputas pela Presidência da República, governo do Estado e ao Senado no somatório das sete cidades.

No segundo turno, o senador Aécio Neves, embora derrotado na corrida presidencial, garantiu 58,05% do eleitorado do Grande ABC, ante 41,95% de Dilma Rousseff, presidente reeleita.
Alckmin, por sua vez, triunfou em todos os municípios, sendo reeleito no primeiro turno. 




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