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Polícia detém acusado de tentar libertar presos de CDP em 2005

Integrante de facção criminosa era único foragido de explosão de artefato em prédio

Por Rafael Ribeiro
Do Diário do Grande ABC
12/12/2013 | 07:00
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 Oito anos depois, policiais civis do Garra (Grupo Armado de Repressão a Roubos e Assaltos) de Santo André detiveram o único acusado de explodir um conjunto habitacional da Vila Sacadura Cabral, em setembro de 2005, que permanecia foragido. A ação serviria para libertar detentos do CDP (Centro de Detenção Provisória) local.

Leandro da Silva Galvão, 32 anos, é integrante de facção criminosa e foi detido na madrugada de ontem enquanto estava em um Uno verde com a família, no Jardim Alvorada.

Ele passou em atitude suspeita dentro do veículo ao observar a viatura, acelerando, e trocou de lugar com sua mulher antes da abordagem, aumentando a suspeita contra ele.

Galvão ofendeu os policiais e se apresentou com documento falso antes de ser detido. Amigos e familiares ainda tentaram pegar as armas dos milicianos durante a ocorrência, exigindo uso da força e até de disparos para dispersar a confusão.

No 1º DP (Centro) da cidade, onde o caso foi registrado, já identificado como Leandro Gordo, confirmou-se que existiam quatro mandados de prisão expedidos pela Justiça para o acusado, três deles por homicídios cometidos em bairros próximos de onde foi preso.

O principal mandado de Galvão, no entanto, é pela participação no caso ocorrido em 2005, quando ele e mais cinco comparsas planejaram jogar um artefato na parede do CDP. O explosivo detonou no prédio onde estavam.

As janelas de 80 apartamentos foram atingidas, assim como quatro veículos. Os estilhaços se espalharam por 500 metros e o barulho da explosão foi ouvido a até dois quilômetros.

Um dos criminosos perdeu a mão. Logo após o ocorrido, ele e dois comparsas foram presos em hospitais, recebendo atendimento médico.




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