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Operação turca no Curdistão não deixou vítimas, diz PKK
Por Da AFP
02/12/2007 | 16:27
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Um dirigente do PKK (Partido dos Trabalhadores do Curdistão) admitiu neste domingo que helicópteros turcos bombardearam combatentes curdos na véspera no norte do Iraque, mas negou que a operação tenha feito vítimas, como afirma o governo de Ancara.

O grupo, que havia inicialmente desmentido a incursão turca no norte do Iraque, reiterou uma proposta de cessar-fogo feita recentemente a Ancara.

"Houve um ataque aéreo conduzido por helicópteros ao longo da fronteira. Nenhum dos nossos combatentes morreu", declarou um chefe do PKK que não quis ser identificado.

Na véspera, o mesmo responsável havia desmentido qualquer incursão, terrestre ou aérea, do exército turco no norte do Iraque.

O exército turco anunciou que interveio sábado no Curdistão iraquiano contra um grupo de cerca de 50 rebeldes do PKK, alegando ter infligido "duras perdas" ao movimento separatista curdo.

Trata-se da primeira operação militar do exército turco neste território desde o sinal verde dado em outubro pelo Parlamento a incursões militares no Iraque.

"O PKK quer resolver a crise com Ancara", afirmou o mesmo dirigente curdo, citando um comunicado oficial do movimento transmitido neste domingo. No texto, o grupo rebelde afirma que "deixará suas armas se as autoridades turcas satisfazerem algumas condições".

O PKK exige que a Turquia "admita os direitos do povo curdo em sua Constituição", "reconheça a língua curda como o segundo idioma oficial do país" e libere os membros do movimento presos em território turco.

O movimento separatista também exige a "retirada do exército turco do sudeste da Turquia", a criação de um comitê conjunto entre a Turquia e o PKK para preparar sua integração no cenário político, e o anúncio pelo primeiro-ministro Recep Tayyip Erdogan de uma anistia geral de todos os combatentes do PKK.



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