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Ex-presidente da Parmalat ficará em prisão domiciliar
Do Diário OnLine
Com Agências
09/04/2004 | 14:50
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O fundador e ex-presidente do grupo Parmalat, Calisto Tanzi, recebeu da Justiça italiana nesta sexta-feira o benefício de prisão domicilioar. Tanzi está detido em Milão desde 27 de dezembro, acusado de fraude contábil na empresa.

Além de Tanzi, 65 anos, o juiz Pietro Rogato, do tribunal de Parma, deu autorização à prisão domiciliar a Fausto Tonna e Luciano Del Soldato, ex-diretores financeiros do grupo.

Os juízes já tinham permitido anteriormente a saída da prisão dos filhos de Tanzi, Stefano e Francesca, mas não dos três principais acusados.

A dívida do oitavo maior grupo alimentício da Itália é estimada em até 13 bilhões de euros (US$ 12,5 a US$ 16,2 bilhões). No caso da fraude também estão envolvidas três pessoas jurídicas, o Bank of America e as firmas auditoras internacionais Grant Thortnon e Deloitte & Touch.

As acusações que pesam sobre Tanzi são fraude, balanço falso, falência fraudulenta, especulação e fornecimento de informações falsas aos encarregados da verificação de suas contas.

A Parmalat, que foi declarada insolvente no início do ano, está presente em mais de 30 países, entre eles quase todos os da América Latina, e conta com cerca de 36 mil funcionários no mundo.




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