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Diadema insiste no voto eletrônico
Elaine Granconato
Do Diário do Grande ABC
13/07/2009 | 07:00
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Mesmo diante do atraso de pagamento de fornecedores e de serviços essenciais, da paralisação de obras e do adiamento da primeira parcela do 13º salário aos cerca de 7.000 servidores públicos em razão dos sequestros de receitas, a Prefeitura de Diadema não desistiu e fará a eleição com voto eletrônico do Conselho Tutelar, apesar do voto manual ser mais barato.

Embora a Prefeitura não tenha informado quando solicitado pelo Diário, um mesmo edital, na modalidade convite (até R$ 80 mil), foi novamente publicado no Departamento de Suprimentos, localizado no Paço. Amanhã, às 9h, os envelopes com as empresas interessadas serão abertos no mesmo local.

No dia 30 de junho, a Comissão de Julgamento da Prefeitura declarou a "licitação fracassada". As três empresas convidadas pela administração apresentaram propostas irregulares ou não preencheram requisitos do edital.

Curiosamente, nenhum representante das três empresas convidadas acompanhou a abertura dos envelopes, procedimento comum em um processo licitatório.

O único participante foi o empresário Octaviano Galvão Neto, diretor presidente da Microbase Tecnologia, empresa que desenvolveu o sistema operacional para o TSE (Tribunal Superior Eleitoral) nas eleições do País de 1996, 1998 e 2000.

Durante a abertura dos envelopes, Galvão Neto não apresentou proposta à Prefeitura, mas pediu pela impugnação e cancelamento do processo. "O edital era absolutamente omisso em subsídios técnicos fundamentais para desenvolver o sistema eletrônico", afirmou o empresário, que não recebeu carta-convite da administração para participação nessa segunda licitação. "Agora, a Prefeitura já sabe que eu existo. Por que será que não me convidou para participar desse certame", indagou o técnico.

Com 33 candidatos para dez vagas, o pleito foi remarcado para o dia 26.




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