Vitorioso nas urnas em 2 de outubro ao receber 45,47% dos votos válidos, o prefeito reeleito de Rio Grande da Serra, Gabriel Maranhão (PSDB), foi diplomado ontem pela Justiça Eleitoral para o seu segundo mandato ao Executivo local (2017 a 2020), assegurando que vai implantar mudança em seu próprio perfil: de político a gestor.

O discurso do tucano foi proferido minutos depois de receber certificação da juíza eleitoral Juliana Moraes Corregiari Bei, que também oficializou Marilza de Oliveira (PSD) no cargo de vice-prefeita, e os 13 parlamentares para a futura legislatura. O ato foi realizado no Teatro Zulmira Teixeira, no Centro.

“A palavra gestão, tão conhecida na iniciativa privada, se tornou uma necessidade para as administrações públicas, principalmente por conta do momento pelo qual nosso País vem passando. Já vim fazendo isso, diminuindo bastante o número de cargos comissionados. Agora, é um planejamento financeiro em todos os setores, cenário diferente do primeiro governo”, discorreu Maranhão, citando que estuda as medidas de contenção de gastos a serem implantadas. Ele destacou que pretende extinguir alguma Pasta do secretariado, hoje composto por 14 nomes, mas evitou detalhar quais.

Afilhado político do prefeito eleito de Ribeirão Pires, Adler Kiko Teixeira (PSB) – que participou da cerimônia –, Maranhão aposta na sinergia que pretende criar com a administração vizinha. “A proximidade e amizade com o Kiko vão ajudar bastante na atuação de planos conjuntos nas divisas. Um exemplo é o Sítio Maria Joana, que fica entre as duas cidades, e sofre com diferenças de cobranças de IPTU (Imposto Predial e Territorial Urbano), pois tem casa que começa em Rio Grande e termina em Ribeirão. Tenho certeza que conseguiremos fazer uma política comum.”

Sobre a formação do futuro secretariado, o chefe do Executivo assegurou que vai tornar público no dia 23. Minimizou o fato de perder alguns auxiliares diretos, que trabalharão na gestão de Kiko, como foi o caso de Antônia Constância, a Toninha, titular de Finanças. “Não perdi. Vejo pelo lado de quem ganha é a região”, complementou o tucano.