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Agropecuária aumenta produção em 21%
Wilson Marini
Da APJ
12/12/2016 | 07:00
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O agronegócio de São Paulo vai encerrar 2016 com um crescimento positivo. Segundo as estimativas preliminares do IEA (Instituto de Economia Agrícola), da Secretaria da Agricultura do Estado, o VPA (Valor da Produção Agropecuária) paulista tende a somar R$ 76,6 bilhões neste ano, o que representa 21% a mais em relação ao de 2015. O volume total da produção dos 53 itens que fazem parte do levantamento deverá aumentar 3,3%, enquanto os preços vão subir, em média, 17,1%. O ótimo desempenho é puxado pela cana, carne bovina, laranja e café, especialmente. Se confirmado, esse resultado manterá São Paulo como líder nacional no setor, à frente de Mato Grosso.

Testes da vacina – 1
O Instituto Butantan, tido como um dos maiores centros de pesquisa biomédica do mundo, lançou na terça-feira, em Belo Horizonte, os testes clínicos em humanos da primeira vacina brasileira da dengue. Esta etapa é necessária antes de a vacina ser submetida à aprovação da Anvisa, para que possa ser produzida em larga escala e disponibilizada para campanhas de imunização em massa na rede pública de saúde em todo o País, o que está previsto para o seguindo semestre de 2017. Em paralelo, os testes já estão em andamento em Manaus, Boa Vista, Porto Velho, Fortaleza, Aracaju, Porto Alegre, Campo Grande, Cuiabá e nos Estados de Pernambuco e São Paulo (Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP, Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto e Santa Casa de Misericórdia de São Paulo), envolvendo 17 mil voluntários.

Testes da vacina – 2
A vacina do Butantan, desenvolvida em parceria com os Institutos Nacionais de Saúde dos Estados Unidos (NIH, na sigla em inglês), é produzida com vírus vivos, mas geneticamente atenuados, isto é, enfraquecidos. “Com os vírus vivos, a resposta imunológica tende a ser mais forte, mas, como estão enfraquecidos, eles não têm potencial para provocar a doença. A vacina deve proteger contra os quatro sorotipos da dengue com uma única dose”, explica o diretor do Instituto Butantan, Jorge Kalil.

Aglomerado de Franca
Em fevereiro, terá início, em Franca, a discussão sobre a criação do Aglomerado Urbano da região. Se Franca e cidades vizinhas passarem a constituir oficialmente um aglomerado urbano, entre outras coisas, a medida vai unificar o planejamento e a implantação de políticas públicas em algumas áreas específicas, além de facilitar a obtenção de recursos. Será também uma oportunidade para encontrar soluções conjuntas para os problemas em comum e fortalecer a identidade regional, segundo os seus idealizadores.

Proteção animal
Entrou em funcionamento a Depa (Delegacia Eletrônica de Proteção Animal), para receber denúncias de maus tratos e abusos contra animais. Basta acessar www.ssp.sp.gov.br/depa. “A Depa veio para facilitar o trabalho de pessoas que amam e protegem os animais e que outrora não tinham um meio eficaz para isso”, afirma o deputado estadual Feliciano Filho (PSC), autor da proposta. Ele tem a expectativa de que o portal também possa servir para traçar um mapa estadual da criminalidade contra os animais, elaborando diretrizes para coibir os maus-tratos, punindo de modo exemplar quem comete esses crimes, e contribuindo, assim, para a diminuição da impunidade.

Tensão na Baixada Santista
O motorista que trafega pelo SAI (Sistema Anchieta-Imigrantes) divide sua atenção entre o trânsito e a violência. Bandidos assaltam carros parados no trânsito, acostamento e até mesmo quem segue em velocidade na pista, com o uso de obstáculos ou pedras para forçar o motorista a encostar. Segundo a Secretaria de Segurança Pública, nos primeiros cinco meses do ano, as duas rodovias que interligam o Interior Paulista e a Capital à Baixada Santista registraram, juntas, 327 casos de roubos. O problema repercute na Assembleia Legislativa, que lançou na quinta-feira a Frente Parlamentar Em Prol da Segurança no Sistema Anchieta-Imigrantes com o objetivo de realizar estudos e debates com autoridades, empresas e ONGs, em busca de melhorias. Algumas ideias já surgiram. Uma delas é o uso das redes sociais para comunicar irregularidades nos trajetos pelas rodovias, além da divulgação mais ampla dos meios disponíveis para os usuários fazerem reclamações e denúncias e obterem informações sobre os pontos vulneráveis e como agir em situações desse tipo.  




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