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FGV: IPC-S fica em 0,15% na 1ª quadrissemana de dezembro ante 0,17% na anterior
08/12/2016 | 08:38
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Divulgação


A inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor - Semanal (IPC-S) ficou em 0,15% na primeira quadrissemana de dezembro, informou nesta quinta-feira, 8, a Fundação Getulio Vargas (FGV). O resultado ficou 0,02 ponto porcentual abaixo do registrado na leitura imediatamente anterior, quando o indicador apresentou variação de 0,17%.

Das oito classes de despesas analisadas, três apresentaram decréscimo em suas taxas de variação nesta apuração: Habitação (0,17% para -0,24%), Transportes (0,42% para 0,30%) e Comunicação (-0,02% para -0,04%).

Já os grupos Saúde e Cuidados Pessoais e Vestuário repetiram as taxas de variação registradas na última apuração, 0,54% e -0,13%, respectivamente.

Em contrapartida, três grupos apresentaram aceleração em relação às taxas registradas na última leitura: Alimentação (-0,12% para 0,09%), Educação, Leitura e Recreação (0,43% para 0,86%) e Despesas Diversas (-0,12% para 0,38%).

Grupos

O grupo Habitação, que recuou de 0,17% na quarta quadrissemana de novembro para deflação de 0,24% na primeira leitura de dezembro, foi o que mais contribuiu para o resultado do IPC-S. Nessa classe de despesas, a FGV destacou o comportamento do item tarifa de eletricidade residencial, cuja taxa passou de 0,00% para -2,42%. O indicador geral caiu 0,02 ponto porcentual, de 0,17% para 0,15% entre os dois períodos.

Dentre as outras classes de despesas que registraram decréscimo em suas taxas de variação, a FGV destacou o comportamento dos itens gasolina (-0,09% para -0,32%), no grupo Transportes, e mensalidade para TV por assinatura, em Comunicação (1,94% para 1,50%).

De forma isolada, os itens com as maiores influências de baixa foram tarifa de eletricidade residencial (0,00% para -2,42%), leite tipo longa vida (a despeito de a deflação ter diminuído de -6,99% para -4,99%), tomate (mesmo com aceleração de -19,50% para -16,19%), feijão carioca (apesar de a taxa ter subido de -16,05% para -15,93%) e batata-inglesa (-9,10% para -11,79%).

Já os cinco itens com as maiores influências de alta foram passagem aérea (8,66% para 21,46%), refeições em bares e restaurantes (0,52% para 0,64%), plano e seguro de saúde (que manteve a taxa de 1,02%), etanol (apesar de ter desacelerado de 3,56% para 2,56%) e aluguel residencial (mesmo com o decréscimo na taxa de 0,56% para 0,51%).




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