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Gilson Menezes prepara saída da disputa por uma vaga na Câmara

Recuo deve ocorrer nos próximos dias; PDT fica entre Lauro e Vaguinho

Por Leandro Baldini
Do Diário do Grande ABC
22/07/2016 | 07:00
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Depois de desistir da disputa pela Prefeitura de Diadema, o ex-chefe do Executivo Gilson Menezes (PDT) prepara saída também na corrida por uma cadeira na Câmara. O recuo deve selar de vez a aposentadoria política de Gilson, de 67 anos e responsável pela primeira vitória do PT em uma eleição, registrada em 1982, justamente em território diademense.

Além disso, marcará o primeiro pleito, nos 20 últimos anos, sem a presença do ex-prefeito. Em 1996, 2000 e 2004, ele liderou projetos ao Executivo – venceu em 1996. Nas disputas de 2008 e 2012, estava como vice na chapa liderada por Mário Reali (PT).

No começo do mês, o ex-prefeito admitiu saída da corrida pelo Executivo, alegando dificuldades financeiras, mas apontando estratégia. Queria repetir movimento utilizado pelo rival e também ex-prefeito José Augusto da Silva Ramos (PSDB), que se lançou pela primeira vez à Câmara em 2012, saiu como o mais votado e garantiu mais uma cadeira ao tucanato.

Desde então, a cúpula do PDT passou a discutir aliança para o pleito de outubro, com aproximação à pré-candidatura à reeleição do prefeito Lauro Michels (PV) e discutindo com o pré-postulante ao Paço pelo PRB, vereador Vaguinho do Conselho.

Diante da procura, Gilson passou a considerar atuação como articulador político da sigla. Ele deixaria também de concorrer para transferir espólio político para algum parente na corrida eleitoral.

Sem representação na Câmara, o PDT espera cravar futuro até segunda-feira, justamente no dia em que Lauro fará sua convenção partidária. No pleito de 2012, os pedetistas conquistaram uma cadeira, com Ricardo Yoshio (hoje no PRB), em coligação que apoiava a reeleição de Reali e que acabou derrotada por Lauro. 




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