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Motivação especial move Azulão contra o Palmeiras

Equipe vai atrás da reabilitação no Palestra, nesta
quarta-feira, após perder em casa para o Rio Branco

Por Marco Borba
Do Diário do Grande ABC
17/02/2010 | 07:00
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Humilhado na derrota (2 a 1) em casa para o Rio Branco - ocupava a zona de rebaixamento - na última rodada do Paulistão, o São Caetano tenta recuperar o astral no confronto de hoje (21h50), diante do Palmeiras, no Estádio Palestra Itália.

"Espero que o time tenha de fato sentido essa derrota e que encontre motivação especial, afinal vamos enfrentar equipe de tradição", resumiu ontem o técnico Antonio Carlos, para quem o time tem deixado a desejar, especialmente nos confrontos em casa.

No entanto, o treinador atribuiu parte da apatia do time em alguns duelos no Anacleto Campanella à "falta de apoio da cidade".

"Não falta apoio do torcedor, mas da cidade, dos moradores como um todo. Entendo que a maioria tem os times grandes como primeira opção, mas para um jogador a motivação em campo é outra quando a torcida prestigia. Mas, infelizmente, o que a gente vê são só cobranças de um ou outro torcedor", desabafou.

O Azulão conta com as voltas de Anderson Marques e Wanderley, poupados contra o Rio Branco.

Antonio Carlos descartou usar marcação especial sobre Cleiton Xavier e Diego Souza. "Vamos marcar por setor, como sempre fizemos. Precisamos é ter atenção total", destacou.

No Palmeiras, Muricy Ramalho deve manter a formação que empatou com o Botafogo (1 a 1), com três volantes: Pierre, Márcio Araújo e Edinho. No entanto, Márcio Araújo terá liberdade para continuar ajudando Cleiton Xavier a armar a equipe.

A única mudança no Verdão é a entrada de Wendel na lateral esquerda no lugar de Armero, que não apresentou bom rendimento nas últimas partidas. Fora do último jogo por estar suspenso, Figueroa volta ao time.

São Caetano precisa jogar torcida contra o Verdão, diz zagueiro

A tática do Azulão no jogo será jogar a torcida do Alviverde contra o próprio time. "Se conseguirmos segurá-los nos 15, 20 minutos iniciais, a torcida se irrita e vaia o time. Aí podemos tirar proveito", avalia o zagueiro Anderson Marques, que foi poupado na última partida, diante do Rio Branco.

O zagueiro, que volta a formar dupla com Marcelo Batatais, discorda da afirmação de que o time ainda não criou uma identidade no campeonato, embora oito partidas já tenham sido disputadas.

"Não acredito que falta personalidade porque esse grupo tem jogadores bastante jovens. Acredito que esteja faltando um pouco mais de conversa em campo. Eu me cobro o tempo todo. Acho que não é preciso cobrar o Wanderley, por exemplo, que quando o time estiver sem a bola ele também precisa ajudar na marcação", apontou.

A análise do zagueiro faz coro às projeções do técnico Antonio Carlos em relação ao comportamento do time de uma partida para outra.

"Falta os que estão na defesa, que têm uma melhor leitura do jogo, orientar os que estão na frente, para não deixar o ânimo cair, sobretudo quando estivermos atrás no placar", pede o treinador.

Acostumado aos confrontos contra os grandes de São Paulo, Anderson Marques avalia que não há outra coisa a se fazer diante do Palmeiras no Palestra Itália que não atenção total no jogo.

"Em partidas como aquela (contra o Rio Branco), às vezes parece que falta ficar ligado. Contra o Palmeiras, tem de ser diferente, a postura tem de ser outra, porque a qualidade do adversário é outra. Se deixar, eles vão lá e fazem. Do nosso lado, também não podemos deixar passar caso tenhamos alguma oportunidade, porque ela pode ser única no jogo", comentou o zagueiro.

Anderson Marques já enfrentou o Palmeiras em três oportunidades. Em 2007, ajudou o Barueri a empatar no Palestra Itália (1 a 1). No ano seguinte, pelo Noroeste venceu o Verdão por 1 a 0, gol de Vandinho (também hoje no São Caetano). Em 2009, ainda no Noroeste, viu a equipe de Bauru cair diante do Verdão (2 a 0) na casa do adversário.




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