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Falta manutenção em
parques do Grande ABC

Entre os serviços necessários estão pintura, conserto e
recolocação de brinquedos, além de reforço na segurança

Natália Fernandjes
Do Diário do Grande ABC
09/12/2012 | 07:00
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Orlando Filho/DGABC


Frequentar os parques municipais espalhados pela região é uma das mais tradicionais e divertidas opções de passeio durante as férias escolares. Apesar da proximidade do período de folga da criançada, alguns desses espaços ainda dependem de manutenção das Prefeituras para não colocarem a integridade física dos baixinhos em risco. Entre os serviços que precisam ser feitos estão pintura, capinagem, conserto e recolocação de brinquedos, além de reforço na segurança por parte das GCMs (Guardas Civis Municipais).

A equipe do Diário percorreu durante a semana 13 locais espalhados por Santo André, São Bernardo, São Caetano, Diadema, Mauá e Ribeirão Pires. Foi constatada necessidade de intervenção em pelo menos seis deles.

No Parque Milton Marinho de Moraes, em Ribeirão Pires, o principal problema é o deck próximo à represa, que está com algumas tábuas de madeira descoladas. Para evitar acidentes, foi colocado tapume para que os visitantes possam caminhar. Além disso, o local onde deveriam estar disponibilizados os brinquedos está vazio. Isso porque a prefeitura removeu os equipamentos e ainda não os colocou de volta.

No Parque do Paço, em Mauá, a pista de skate esta tomada por mato alto. A ausência de vigilantes atrai usuários de drogas, que consomem os entorpecentes à luz do dia. A Prefeitura informou que a poda da grama é realizada a cada 30 dias no período de chuvas e que o patrulhamento é feito regularmente pela GCM.

A segurança, principalmente no período noturno, também foi a queixa de moradores de Santo André sobre o Parque Prefeito Celso Daniel, no Bairro Jardim. "A gente gosta bastante daqui porque está em lugar acessível e tem estacionamento. Mas não dá para ficar depois das 18h por causa do uso de drogas e do comportamento inadequado de casais", denuncia o laminador Aparecido Aciette, 54 anos.

No Parque Regional da Criança, na Vila Curuçá, também em Santo André, além de brinquedos enferrujados, como escorregador e gira-gira, uma das balanças foi amarrada com a própria corrente depois de ter quebrado.

Brinquedos com a pintura descascada são vistos no Chico Mendes, em São Caetano. A grama alta também atrapalha os frequentadores. "Esse lugar já foi mais bem cuidado. Sabemos que é período de chuva, mas, além do mato alto, tem bastante sujeira", critica a dona de casa Ana Carolina Menezes, 61. A Prefeitura informou que a manutenção em todos os parques é feita periodicamente.

Em Diadema, visitantes do Parque Saned, no Jardim Canhema, relatam que dois brinquedos foram removidos após sofrerem danos e ainda não foram repostos, caso de uma das balanças e gangorra. "Apesar de pequeno, gosto daqui porque a areia é limpinha", comenta a dona de casa Talita Alves da Silva, 24, que costuma levar os filhos de 2 e 4 anos para brincar no local pelo menos uma vez por semana.

Procuradas para comentar os problemas observados, as prefeituras de Santo André, Diadema e Ribeirão Pires não responderam até o fechamento desta edição.




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