O medo de um ataque aumenta ainda mais às vésperas do torneio pelo fato de Portugal ter dado apoio aos Estados Unidos durante a invasão ao Iraque. Uma pesquisa feita com os próprios portugueses, em março, comprovou que 57% da população acredita que há uma grande chance de uma “tentativa de ataque terrorista da Al Qaeda” no decorrer do evento.
“Não temos o enorme otimismo de que nada vai acontecer. Algo vai acontecer”, afirmou Carvalho, que comanda o comitê de segurança da Eurocopa. “Nosso objetivo é que quando isso acontecer...seja contido com um baixo nível de violência e resolvido rapidamente. Essa é nossa preocupação e nosso grande desafio.”
Para reforçar o esquema de segurança, os 60 mil policiais, bombeiros, médicos de emergência e guardas costeiros não terão folga durante a Eurocopa, que irá reunir 16 seleções, com jogos previstos para dez estádios em oito cidades. Os militares também terão papel preponderante durante a competição. Barcos irão patrulhar os portos e a costa portuguesas. Aviões F-16 da Força Aérea estão em alerta permanente e a Otan (Organização do Tratado do Atlântico Norte) irá fornecer outros aviões de vigilância para guardar o espaço aéreo de Portugal. Atiradores da polícia ficarão sobre telhados para vigiar os estádios. Os hooligans também irão receber atenção especial da segurança da Eurocopa.
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