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Marcelo ainda quebra cabeça por 1º escalão
Por Raphael Rocha
Do Diário do Grande ABC
31/12/2020 | 00:06
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O prefeito eleito de Mauá, Marcelo Oliveira (PT), iniciou a semana com o desejo de anunciar o restante do secretariado. Mas só quem acompanha de perto a política de Mauá sabe que os acontecimentos atropelam os planejamentos. Além da convocação da sessão extraordinária – suspensa depois –, Marcelo precisou lidar com contratempos em negociações para formação de seu primeiro escalão, até porque, a eleição para a presidência da Câmara não está resolvida como o petista gostaria. O que se sabe é que Leandro Dias (PT), filho do ex-prefeito mauaense Oswaldo Dias (PT), deve ficar mesmo à frente da Secretaria de Governo. Outras especulações indicam para acúmulo de funções de figuras já apresentadas por Marcelo. Ex-deputado federal e ex-vice-prefeito, Helcio Silva (PT), que será secretário de Mobilidade Urbana, deve responder também pelo setor de Obras. O ex-vereador Rômulo Fernandes (PT), futuro titular de Planejamento Urbano, deve responder pela pasta de Meio Ambiente. Esses departamentos vão passar por alterações, uma vez que Marcelo já anunciou que terá reforma administrativa.

Suplentes à espera
Há movimento para tentar convencer o prefeito eleito de Diadema, José de Filippi Júnior (PT), a convidar vereadores para secretarias e, assim, abrir espaço para suplentes do partido. O PT local vê com bons olhos dar chance a Lincoln Ferreira, mas ele ficou como segundo suplente da legenda, atrás do ex-vereador Antônio Rodrigues, que tem rixas passadas com Filippi.

Nome tucano
O prefeito reeleito de São Bernardo, Orlando Morando (PSDB), se reuniu ontem com a bancada tucana na Câmara. O debate foi sobre a presidência do Legislativo. O nome tirado do encontro foi o do vereador Estevão Camolesi (PSDB) para pleitear a cadeira de comando da casa a partir de 2021. O assunto agora parte para a base de sustentação, já que outras figuras pleiteiam o posto, como Gordo da Adega (Republicanos) e Fran Silva (PSD).

Nome petista
Para mostrar que a bancada petista fará oposição ao governo do prefeito Orlando Morando (PSDB), o PT terá candidato próprio à presidência da Câmara. Será Joilson Santos (PT).

Origem
À frente do mandato coletivo Marcia Coletiva de Mulheres (PT), que conquistou cadeira em Ribeirão Pires, Marcia Maria Gomes da Cruz foi assessora parlamentar do ex-deputado estadual Luiz Turco (PT), de Santo André. O triunfo de Marcia foi um alento para parte da cúpula do petismo andreense, que sofreu forte revés na eleição deste ano.

Lei Aldir Blanc
Segue o dilema da Lei Aldir Blanc em São Caetano, que é alvo de polêmica desde que o secretário de Cultura, João Manoel Costa Neto, publicou edital de seleção de projetos com classificação etária livre – segundo a classe artística, artigo que pode vetar a inscrição de obras voltadas ao público adulto. A Lei Aldir Blanc foi criada para socorrer artistas em tempos de pandemia. O conselho de cultura passou o dia de ontem tentando contato com João Manoel para saber se haveria adesão à extensão de uso do dinheiro, autorizada pelo governo federal, mas não obteve êxito. O temor é perder ao menos R$ 250 mil em verbas que iriam ajudar a classe na cidade.

Imprerp
O prefeito eleito de Ribeirão Pires, Clóvis Volpi (PL), anunciou o advogado Clayton Soares dos Santos como superintendente do Imprerp (Instituto Municipal de Previdência de Ribeirão Pires). Segundo o político, Santos tem credenciais como pós-graduação em direito tributário e cursa, atualmente, pós-graduação em direito administrativo.

Nomeação
André Sicco, futuro secretário de Assistência Social de São Bernardo, anunciado pelo prefeito reeleito Orlando Morando (PSDB), está lotado no gabinete do deputado estadual Thiago Auricchio (PL), na função de assistente especial parlamentar. Sicco é figura colada ao deputado federal Alex Manente (Cidadania), ex-rival de Morando e agora aliado do tucano. 




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