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Um relatório da Anistia Internacional, divulgado nesta quinta-feira, denunciou que militares birmaneses impuseram trabalho forçado a milhares de membros das minorias étnicas, além de confiscar e destruir suas terras, e adotar práticas de espancamento.
Mais de 100 entrevistas com pessoas que conseguiram fugir para a Tailândia revelam que o exército de Mianmar (antiga Birmânia) comete abusos para eliminar qualquer apoio aos rebeldes dos grupos étnicos, em guerra há décadas contra o poder de Rangun, capital do país.
O documento ressalta que a situação piorou desde que a junta de Rangun pediu ao exército para se tornar auto-suficiente, o que aumentou o número de abusos, como roubo e extorsão.
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