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De olho em Rafael Moura, Palmeiras encara Goiás
Anderson Fattori
Com Agências
17/11/2010 | 07:10
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Os últimos resultados, o diferente embalo das equipes, as condições físicas, enfim, tudo levava a crer que o Palmeiras seria o grande favorito para o confronto de hoje, às 21h50, contra o Goiás, no Serra Dourada, pela semifinal da Copa Sul-Americana. Tudo, se não fosse a grande fase do atacante Rafael Moura, do smeraldino.

O  He-Man, apelido que ganhou na época de Corinthians, tem tirado o sono dos palmeirenses. Foram três gols nos últimos três jogos do Goiás, além de ser o artilheiro da Copa Sul-Americana com seis, ao lado de Rodrigo Mora, do Defensor Sporting, do Uruguai. "O Rafael Moura preocupa, temos de tomar cuidado. Ele é o principal jogador do Goiás e sabemos como joga. Na marcação, você não pode perder concentração nele durante os 90 minutos", ensina o zagueiro Maurício Ramos.

Sempre polêmico, só neste ano, Rafael Moura agrediu um repórter - após jogo contra o Vitória, pelo Brasileiro - e, depois, criticou publicamente a diretoria do Goiás. Aos 27 anos, o jogador busca afirmação após passagens por Corinthians, Fluminense e Atlético-PR. "O ponto forte do Rafael Moura é a bola alta. É um jogador que faz muitos gols de cabeça. Na verdade, o Goiás tem muitos jogadores altos. Temos de estar bem preparados para todas as situações", ressalta Maurício Ramos.

Iniciar bem a disputa pela vaga na semifinal é questão de ordem no Palmeiras. Fora da briga no Brasileiro, ao contrário do Goiás que luta contra o rebaixamento, a equipe pensa no confronto há uma semana e terá praticamente força máxima, com exceção de Valdivia.

"Não acredito que sejamos favoritos. O Goiás vai jogar em casa, diante da torcida. Vai ser jogo difícil, respeitamos muito nosso rival. Apesar de estar lá em baixo no Brasileiro, amanhã  (hoje) é outra competição e eles estarão focados na Sul-Americana", prevê o volante Marcos Assunção.

 GOIÁS

Um título para salvar a temporada. Quase rebaixado no Brasileiro, o Goiás, reforçado pelo zagueiro Rafael Toloi e pelo atacante Felipe, vê na Sul-Americana a chance de alegrar seu torcedor. "É situação inédita para o clube, ganhar um título internacional. Vai servir para salvar um ano desastroso. Nosso torcedor merece essa alegria", comenta o goleiro Harlei. Anderson Fattori (com Agências)

 

Pressão por títulos começa a incomodar palmeirenses

Mesmo longe de casa, o Palmeiras entra em campo hoje, contra o Goiás, bastante pressionado. Já são dois anos sem títulos, desde que o clube levantou a taça do Campeonato Paulista de 2008, e o jejum começa a incomodar atletas, dirigentes e, principalmente, torcedores.

Um dos jogadores mais experiente do grupo, o volante Marcos Assunção, 34 anos, diz lidar bem com a situação. "Essa pressão é normal porque faz tempo que o Palmeiras não ganha nada, não ganha um título de expressão. A Sul-Americana é um campeonato importante para nós, jogadores, e para o clube", avalia o jogador.

Além de garantir vaga na Taça Libertadores de 2011, a conquista da Sul-Americana pode, segundo o jogador, mudar o clima no clube. "O título fará com que a gente vá para as férias bem, que comece o próximo ano tranquilo e não pressionado como começou neste ano", confessou Assunção.

O atleta, aliás, é um dos principais destaques da equipe, mas já está há um mês sem marcar gols de falta, sua especialidade. "Não estamos conseguindo muitas (faltas) perto da área, então fica mais difícil. Mas isso também mostra que o Palmeiras não depende só de mim", defende-se Assunção, que marcou gol olímpico contra o Atlético-MG, em jogo que garantiu a classificação palmeirense à semifinal da Sul-Americana. AF (com Agências)




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