O projeto que autoriza a liberaçao da área para a construçao de mais um piscinao em Mauá deverá ser votado nesta terça em primeira discussao na Câmara. O projeto está emperrado no Legislativo desde a volta do recesso parlamentar, no início de agosto, pois os vereadores da oposiçao alegam que a Prefeitura enviou o projeto sem diversas informaçoes e questionam um débito no valor de R$ 607 mil da área por atraso no pagamento de IPTU (Imposto Territorial e Predial Urbano).

Segundo o prefeito em exercício, Márcio Chaves, já foram enviadas à Câmara as respostas aos vereadores. Os parlamentares alegam que nao receberam as explicaçoes da Prefeitura e só votam o projeto após analisarem as mesmas. Mesmo com o impasse, os 21 vereadores se dizem totalmente favoráveis à aprovaçao do projeto para a construçao do piscinao.

O presidente da Comissao de Finanças da Câmara, o oposicionista Francisco de Carvalho Filho (PPS), o Chico do Judô, afirmou que, se as respostas forem analisadas ainda hoje, é possível que seja convocada uma sessao extraordinária para a aprovaçao final do projeto nesta semana. "Estamos totalmente empenhados em aprová-lo. A discussao é que o governo deveria dar transparência à permuta da área e espero ver hoje a documentaçao." 

O projeto - O piscinao deverá ser construído no Capuava, em uma área de 140 mil m². O reservatório será o maior do Brasil com capacidade para armazenar até um milhao de m3 de água. O custo total da obra, que deverá ser feita pelo governo do Estado, será de aproximadamente R$ 16 milhoes. A Prefeitura entra com a área e a manutençao.

O piscinao deverá resolver os problemas de enchente nos bairros Capuava e Santa Cecília, além de evitar que a água retida nao escoe para o Tamanduateí e, conseqüentemente, para o Tietê, diminuindo as enchentes também em Santo André, Sao Caetano e diversos bairros da capital.