A ideia de que temos o mundo a um clique já se mostrou verdadeira nos últimos anos. Bastam segundos para que a internet móvel nos celulares deixe as pessoas antenadas ao que rola nas redes sociais, nos sites de informações e na troca de mensagens. Hoje, já é difícil imaginar como seria uma realidade na qual não existisse esse tipo de facilidade.

As brasileiros provam que estão mais conectados do que nunca. Segundo dados da IDC Brasil (especializada em inteligência de mercado) e informações da Abinee (Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica), a venda de smartphones no primeiro trimestre deste ano chegou a 14,078 milhões de aparelhos. Apesar da crise financeira, o aumento em relação ao mesmo período de 2014 foi de 33%. Jovens entre 15 e 19 anos são os que mais navegam pelo universo on-line, aponta levantamento do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). A faixa mais ativa é a de adolescentes de 15 a 17 anos (75,7%).

“Fico praticamente o dia todo conectada, pois é possível fazer quase tudo nos smartphones. Posso falar com o pessoal, assistir a filmes, ler livros, ver notícias”, revela Victoria Moreira Baptista, 18 anos, de Mauá. “Você não precisa estar em casa para usar a internet. Com o celular, em qualquer lugar eu posso fazer pesquisas.”

Os aplicativos mais populares entre os usuários também foram revelados. Entre as milhões de opções para se baixar, sempre existem certos programas que a pessoa abre logo que usa o celular. Pesquisa organizada por Mobile Time/Opinion Box (veja ilustração ao lado) listou os preferidos dos brasileiros, com a liderança do WhatsApp (83,2%), seguido pelo Facebook (72,3%) e pelo Instagram (39,1%). Alguns apps de bancos mostram que o serviço tem sido cada vez mais utilizado e apenas um jogo, ''''Candy Crush'''' (10,8%), está entre os 25 mais procurados.

As conversas por mensagens e áudios diárias no WhatsApp se consolidaram tanto que ele foi apontado como a escolha caso os entrevistados pudessem ter apenas um aplicativo em seu smartphone, com 53,2% da preferência. “Uso direto para falar com amigos e também para manter contato com meus pais. Ter essa possibilidade nas mãos facilita todo um processo. Está bem mais fácil”, diz Nicole Rosa da Silva, 16, de Santo André, que também divide seu tempo entre as fotos que posta no Snapchat.