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Ataque de granada deixa dois iraquianos mortos
Das Agências
01/06/2003 | 20:19
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Dois iraquianos morreram e dois soldados norte-americanos ficaram feridos domingo em um ataque com granada contra um veículo blindado cometido ante uma mesquita sunita ao norte de Bagdá, informaram militares norte-americanos.

Segundo uma testemunha, os americanos abriram fogo imediatamente e duas pessoas morreram: Abdel Wahab Uweid Attiyah e Omar Abbad Cheij al-Zuji. Além disso, feriram outras três pessoas que não participaram no ataque.

Os aviões das forças da coalizão anglo-americana são atacados quando aterrissam nos aeroportos iraquianos, principalmente em Bagdá, afirmou domingo um porta-voz militar através da rádio da coalizão.

"Muitos aviões das forças da coalizão, que levam ajuda humanitária às cidades iraquianas, principalmente a Bagdá, Massul e Tikrit, são regularmaente alvo de disparos quando se aproximam dos aeroportos", acrescentou a fonte.

Segundo a coalizão, "os autores destes disparos deliberados são membros do antigo regime que querem entorpecer a campanha de reconstrução" do país.

"Esses atos criminosos representam um grande perigo, principalmente na capital. É por isso que o aeroporto internacional de Bagdá vai permanecer fechado aos vôos comerciais enquanto houver disparos contra os aviões", acrescentou a rádio.

Decisão – A administração norte-americana no Iraque decidiu cancelar a realização de um Congreso Nacional no país e prevê agora formar, em um prazo de seis semanas, um Conselho político encarregado de dirigir a futura administração iraquiana provisória, indicaram domingo em Bagdá, fontes oficiais da coalizão.

Este Conselho político, que será composto por 25 a 30 membros, terá como tarefa principal aconselhar a administração das forças de ocupação nos âmbitos econômico e político, segundo os dirigentes.

Armas – O ministro britânico de Assuntos Exteriores, Jack Straw, disse neste domingo que está "quase certo" de que o ex-líder iraquiano, Saddam Hussein, destruiu algumas de suas armas de destruição em massa na iminência da guerra.

Em declarações à rede britânica BBC, Straw se mostrou, no entanto, confiante de que serão encontradas provas que demonstrem a existência destas armas no país árabe depois do fim da guerra e da derrubada do regime de Hussein.




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