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Bairro sofre há dois anos com falta de infra-estrutura
Vanessa Selicani
Especial para o Diário
03/12/2007 | 07:19
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SÍTIO MARIA JOANA/ RIO GRANDE DA SERRA
O bairro tem ruas de terra e nenhuma manutenção. Algumas vias estão bloqueadas pelo mato alto. O caminhão de lixo passa duas vezes por semana. O ônibus que leva ao Centro demora mais de uma hora para passar. As ruas não têm iluminação e o esgoto corre a céu aberto.

Morar no Sítio Maria Joana é um desafio permanente. Mais que isso: uma necessidade para a população carente do local.

Todos fazem questão de mostrar o talão que comprova o pagamento de impostos. “Não vivemos em uma área irregular, não é justo esse abandono”, diz o estudante Marcelo da Silva Pereira Evangelista, 17 anos.

Não é a primeira vez que o bairro é notícia nas páginas do Diário. Foram mais de quatro denúncias nos últimos dois anos sobre as condições precárias do local.

A escola mais próxima fica em Ribeirão Pires, na Estrada do Soma. “As crianças precisam andar por mais de meia hora para chegar lá, já que não podem contar com o ônibus”, conta Evangelista.

A Prefeitura disse que realizou serviços de manutenção nas ruas do bairro há três meses e que o bairro está no cronograma para novas melhorias, depois do atendimento aos bairros Parque América, Rio Pequeno e Parque do Governado. (Supervisão de Heloísa Cestari)

JARDIM ZAÍRA/MAUÁ

Michele Loureiro
Do Diário do Grande ABC

Dormir tem sido tarefa difícil para os moradores da Rua Ricardo Becheli, em Mauá. Os ratos invadiram o local.

“Não são ratos convencionais. É uma espécie que fica nos telhados. À noite, podemos escutá-los andando pela casa”, diz a dona-de-casa Regina Balbe, 43.

A moradora solicitou a desratização do local duas vezes. A Prefeitura compareceu, mas o problema, segundo ela, continua. “Eles colocam veneno no esgoto, mas os ratos daqui ficam no telhado”, comenta Regina.

A Prefeitura de Mauá alega que os moradores devem solicitar uma nova desratização no bairro.

PARQUE ERASMO/SANTO ANDRÉ
Há um mês o Diário noticiou o problema dos moradores da Avenida Eduardo Prado, em Santo André. No local existe um terreno que foi transformado em um verdadeiro depósito de lixo.

“Os moradores das redondezas vêm jogar todo tipo de entulho aqui”, diz José Ricardo Scutare, 44.

Além da limpeza do local, os moradores gostariam que o terreno fosse cercado, para que as pessoas parassem de despejar lixo. “Economizaria tempo de todos e seria dinheiro bem empregado”, diz José.

A Prefeitura diz que fará uma nova vistoria e depois decidirá sobre o futuro do terreno, que, segundo a administração. é particular. (Michele Loureiro)

FERRAZÓPOLIS/ SÃO BERNARDO
São Bernardo ficou sem água na semana passada , mas mesmo assim o vazamento da Rua Aureliano de Souza não cessou.

A vizinhança não entende como a água limpa continuou a jorrar do chão enquanto as torneiras estavam vazias. O problema se arrasta há um ano. Sempre que a Sabesp faz um reparo, o vazamento cessa. mas, logo depois, retorna.

“O pior é a água escorre pela terra e deixa a calçada cheia de barro”, reclama a auxiliar de enfermagem Maria Palmira Cardoso. A Sabesp informa que técnicos foram ao local e trocaram parte da tubulação. (Vanessa Selicani)



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