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Aos 21 anos, atacante do S. Bernardo conhece praia
Renan Cacioli
Especial para o Diário
16/05/2005 | 08:24
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O atacante Reginaldo, 21 anos, recém-contratado pelo São Bernardo Futebol Clube, chegou de Goiás há pouco mais de um mês com o objetivo de levar a equipe do Grande ABC para a Série A-3 em 2006, ainda mais depois de acompanhar a vitória por 2 a 0 sobre o Osasco, sábado. Até aí, isso é o desejo comum de todos os seus companheiros, que como Reginaldo aguardam com ansiedade o clássico diante do PSB, no sábado. Mas independente da trajetória do líder Tigre no Paulista da Segunda Divisão, o que ele conseguiu realizar no feriado do Dia das Mães já pode ter valido a viagem do jovem goleador de 21 anos: Reginaldo pôde, finalmente, conhecer o mar.

“Ele e mais três jogadores não puderam voltar para suas respectivas cidades no feriado porque é muito longe, custa caro. Então falei para eles que poderíamos ir ao jogo entre São Paulo e Corinthians, no domingo”, conta o diretor de Futebol do clube, Edgar Montemor. “E também comentei que, se eles preferissem, iríamos para a praia no sábado”. Todos optaram pelo primeiro plano, com exceção de um jogador: Reginaldo, que revelou o sonho antigo para os companheiros.

“Ele nem dormiu à noite. O Edgar combinou de passar no alojamento às 8h, e quando eram umas 7h, o André (atacante) foi entrar no quarto e a porta estava fechada. Aí ele deu umas batidinhas para alguém abrir, e o Reginaldo já levantou todo empolgado: ‘é o Edgar, é o Edgar‘“, diverte-se o zagueiro George. “E o Edgar só chegou às 10”.

“A emoção foi grande de ver aquela imensidão de água. Até hoje, nos treinos, essa imagem me vem à cabeça”, conta Reginaldo, que até então só tinha nadado nas águas do Rio Araguaia.

Peixe fora d‘água – E as gozações só aumentaram quando Reginaldo tomou uma atitude inesperada. “Ele chegou para um surfista e falou: ‘moço, posso dar uma surfadinha‘?”, conta Edgar. Sob as risadas dos outros jogadores, Reginaldo tentou parar em pé sobre a prancha, mas admite que, como surfista, ele é um bom centroavante. “É, a minha experiência como surfista não foi das melhores, mas eu chego lá, já consegui dar umas remadas”, diz entusiasmado. “Ele só tomava tombo, e ainda queria ir para o fundo”, lembra o volante Bruno Pires, que também esteve na viagem.




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