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Angra embarca para turnê no Japão e Taiwan
Gislaine Gutierre
Do Diário do Grande ABC
09/06/2002 | 18:13
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A banda de heavy metal melódico Angra realmente vive uma de suas melhores fases. Depois de faturar o disco de ouro com a vendagem do CD Rebirth e de lançar um songbook com as músicas deste, o grupo investe na terra do sol nascente. Terça-feira, o quinteto embarca para o Japão, onde fará cinco shows de divulgação desse disco e de seu novo mini-álbum, Hunters and Prey (Paradoxx, R$ 15 em média). Eles serão também os primeiros representantes brasileiros do gênero a tocarem em Taiwan, na próxima sexta-feira.

Apesar da alegria, os roqueiros terão de entrar no exigente ritmo ocidental. “Nossa agenda lá no Japão será bem apertada. Já temos shows e sessões de autógrafos e no país tudo é realizado exatamente na hora combinada”, afirma o baterista Aquiles Priester. Por conta disso, ninguém do grupo terá condições de assistir a um jogo sequer da Copa do Mundo.

Na volta ao Brasil, a banda terá de se preparar para uma nova maratona que deve durar até o final do ano, com shows em julho, na Espanha; agosto, na Alemanha; e novembro, nos Estados Unidos. Só depois o Angra entrará em estúdio para gravar o novo disco, cujo lançamento está previsto para 2003.

O disco – Uma das grandes novidades de Hunters and Prey é a inclusão de uma versão em português da faixa-título, batizada como Caça e Caçador. A música teria entrado a pedido dos próprios fãs, que até então só ouviram o grupo cantar em inglês.

Há quatro inéditas. Live and Learn, que abre o disco, é a de mais peso. Segue a cartilha do heavy melódico, trazendo andamento rápido , vocal com registros altos e um solo impecável do guitarrista Kiko Loureiro.

Bleeding Heart é uma balada em que Edu Falaschi canta as dores de um amor perdido. Hunters and Prey, por sua vez, traz mais uma vez o exercício de fusão entre a música brasileira e o heavy metal. No caso, o tempero forte é dado pelo baião. Eyes of Christ é o rock pesado do Angra cosm seu sotaque épico.

“É comum, no nosso segmento, as bandas lançarem um EP (extended play) intercalado com discos cheios. No nosso caso, optamos por ir além, acrescentando faixa multimídia e as versões acústicas de Rebirth e Heroes of Sand, do disco Rebirth”, diz Priester.

Há um outro detalhe bem curioso: o cover de Mama, do Genesis. “Como esse é um disco diferente, resolvemos colocar algo inusitado. E o Genesis tem a ver com o Angra porque mostra o lado progressivo da banda”, afirma Priester. A música foi escolhida entre outras de bandas como Journey, Queen e Supertramp. Para conhecer mais sobre o Angra, basta acessar o site www.angra.net.




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