Segundo a assessoria da Fazenda, o ministro Antonio Palocci só ficou sabendo da decisão bem depois que foi tomada. A explicação dada foi a pesada agenda de sexta-feira e também no sábado, por conta da reunião do diretório nacional do PT. Assim como o Planalto, o FMI também não divulgou qualquer nota oficial sobre o assunto.
As condições do novo acordo foram apresentadas no começo de novembro por Palocci e a vice-diretora-gerente do FMI, Anne Krugger, aqui no Brasil. Ficou acertado que a ajuda financeira seria renovada por mais um ano e teria caráter preventivo, ou seja, o dinheiro só seria sacado em eventuais crises externas.
O pacote é de US$ 14 bilhões, sendo que, deste montante, US$ 8 bilhões são referentes à última parcela do acordo passado, que não foi sacada. Os outros US$ 6 bilhões são recursos novos do FMI. Também ficou acertado que as dívidas que estavam concentradas em 2005 seriam diluídas em parcelas a serem quitadas em 2005 (US$ 6,5 bilhões), 2006 (US$ 8 bilhões) e 2007 (mais US$ 8 bilhões).
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