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Tricolor tenta se manter longe da crise
Por Anderson Fattori
Especial para o Diário
15/06/2009 | 07:00
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O São Paulo vive um momento incomum para os torcedores acostumados com vitórias e títulos nos últimos três anos. Se não bastasse o mau futebol apresentado, o técnico Muricy Ramalho tem tido de conviver com manifestações públicas de jogadores insatisfeitos.

Às vésperas do confronto mais importante do ano, quinta-feira, contra o Cruzeiro, no Morumbi, na volta das quartas de final da Libertadores, pode-se dizer que o Tricolor é um vulcão perto da erupção.

A primeira polêmica foi protagonizada pelo atacante Borges, que manifestou publicamente a insatisfação por estar na reserva na partida de ida contra o Cruzeiro.

Depois, foi a vez de Washington gesticular ao ser substituído na partida contra o Avaí, pelo Campeonato Brasileiro. E no sábado, diante do Santo André, André Lima chutou placas de publicidade e a bandeirinha de escanteio quando soube que não entraria mais na partida. Tudo isso evidencia que o clima pelos lados do Morumbi não é dos melhores.

Os jogadores buscam explicações para o fraco desempenho do Tricolor na temporada. O atacante Dagoberto, por exemplo, acha que o estilo de jogo da equipe já é conhecido pelos rivais. "Estamos jogando de forma muito previsível, respeitando muito os adversários. Temos de ser o São Paulo de antes, jogar de forma mais agressiva. Caso contrário, não vamos ter sucesso", apontou.

Capitão na ausência do goleiro Rogério Ceni, o zagueiro André Dias tenta rebater as críticas e garante que contra o Cruzeiro, pela Libertadores, a história será outra. "A gente tem oscilado, é verdade. Mas é óbvio que temos totais condições de vencer o Cruzeiro no Morumbi, já demonstramos isso outras vezes. O São Paulo continua forte, não é porque tivemos uma partida ruim que vamos repetir essa atuação", assegurou.

O atacante Borges concorda com o capitão. "Esse resultado contra o Santo André não foi o fim do mundo. O time vai entrar forte para enfrentar o Cruzeiro."

O artilheiro, no entanto, não esconde a preocupação com a fase vivida pela equipe. "Não estamos conseguindo jogar como nos últimos três anos. As coisas não estão acontecendo. Todo mundo tem de ter a consciência de que precisamos melhorar muito para quinta-feira. E no Brasileiro temos de vencer o mais rápido possível, porque nossa situação está cada vez mais complicada", avaliou. (com Agências)




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