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Zero voto ainda é assunto em Mauá

Em Mauá, o clima é de muito burburinho entre candidatos a vereador na eleição de 2020 com o fato de Regiane Viana

Por Raphael Rocha
11/12/2020 | 00:16
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Em Mauá, o clima é de muito burburinho entre candidatos a vereador na eleição de 2020 com o fato de Regiane Viana de Carvalho (PSD), que usou como nome de urna Nega do Povo, 32 anos, e Fátima Rosângela da Cunha Lima (PSB), 46, não terem recebido votos – nem sequer os delas próprias –, fato que pode abrir margem para investigação sobre drible na legislação eleitoral para cumprimento de cotas. Suplentes de vereadores têm se falado com constância, buscado se organizar para pedir, de forma oficial, uma investigação do Ministério Público Eleitoral sobre o episódio. O TSE (Tribunal Superior Eleitoral) tem o entendimento de que, se comprovada fraude, a chapa inteira de postulantes à vereança cai. No caso do PSB, dois vereadores foram eleitos. No do PSD, outros dois.

Suspeita
A este Diário, a direção do PSB de Mauá argumentou que a candidata a vereadora Fátima Cunha (PSB), que não registrou votos, não conseguiu fazer campanha – nem votar em si mesma – por questão de doença. Mas, nas redes sociais, circula foto dela ao lado da primeira-dama Andreia Rolim Rios (PSB), na rua, em campanha, com o adesivo do vereador reeleito Admir Jacomussi (Patriota), pai do prefeito Atila Jacomussi (PSB) e sogro de Andreia.

Tour
Vereador reeleito de Santo André, Professor Minhoca (PSDB) está disposto a fazer seu mandato superar os limites da cidade. Além da excelente relação com o vice-prefeito de São Caetano e vereador eleito, Beto Vidoski (PSDB), Minhoca tirou o dia de ontem para conversar com parlamentares eleitos em Ribeirão Pires e em Rio Grande da Serra. Bateu papo com os ribeirão-pirenses professor Paulo César (PL) e Guto Volpi (PL) e também com o rio-grandense Raimundo Pulú (PSD).

Nada de subprefeito
Ontem, esta coluna mostrou que o vereador eleito Afonsinho (PSDB), de São Bernardo, está cotado para voltar à Prefeitura – nos primeiros quatro anos, foi subprefeito do Rudge Ramos. Desta vez, porém, Afonsinho não poderá ser subprefeito. A LOM (Lei Orgânica do Município) impede que um vereador se licencie para dirigir uma das duas subprefeituras (Rudge Ramos ou Riacho Grande). Mas ele pode ser secretário no governo de Orlando Morando (PSDB).

Domando o leão
O prefeito eleito de Ribeirão Pires, Clóvis Volpi (PL), voltou ontem à ativa na política depois de receber alta hospitalar e se recuperar do quadro de Covid-19. Diante da ansiedade do grupo político sobre secretariado e eleição para a presidência da Câmara, avisou que só discutirá oficialmente a questão após a diplomação, agendada para o dia 18.

Almoço
O prefeito de Diadema, Lauro Michels (PV), com objetivo de manter grupo político mesmo fora do Paço, almoçou ontem com os vereadores eleitos do Pros, Eduardo Minas e Reinaldo Meira, além do secretário de Assuntos Jurídicos e presidente do Pros municipal, Fernando Moreira Machado. Da dupla, a relação de Lauro é muito boa com Minas – foi seu secretário de Cultura e pode até ser candidato a presidente da Câmara.

Mudança
Depois de Arlindo José de Lima, outra figura que trabalhou no governo de Carlos Grana (PT) em Santo André tem sido vista com certa frequência no escritório do prefeito eleito de Mauá, Marcelo Oliveira (PT): José Antônio Ferreira, o Gordo. No caso de Gordo, ele tem ligação com Mauá via seu irmão: Luiz Antônio Ferreira já dirigiu a Sama (Saneamento Básico do Município de Mauá). 




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