Em uma primeira operação, três helicópteros Apache dispararam cinco foguetes contra um edifício no centro de Gaza, onde ficam muitos jornalistas palestinos e estrangeiros. Três palestinos ficaram feridos.

O alvo era um escritório do terceiro andar, que abrigava as dependências da revista Al Saada, partidária do Hamas. O prédio foi devastado, e várias casas vizinhas ficaram danificadas.

Pouco tempo depois, um helicóptero Apache atirou dois mísseis contra uma oficina metalúrgica que pertencia à família Abu Kueik no campo de refugiados de Nusseirat, perto da cidade de Gaza, informaram fontes de segurança palestinas.

O porta-voz do exército israelense informou que "a aviação israelense atacou uma oficina de fabricação de armas utilizada pelo Hamas". Ele também confirmou a operação conduzida na cidade, afirmando que o alvo era "a sede de um órgão que incentiva o ódio antiisraelense e que mantém contatos estreitos com os terroristas".

O Hamas assumiu a autoria dos tiros de foguetes que mataram na manhã desta segunda-feira dois israelenses, entre eles uma criança de três anos, na cidade de Sderot. O movimento radical também reivindicou um ataque com explosivos cometido na noite deste domingo contra uma posição militar na entrada do bloco de assentamentos judeus de Gush Katif, no sul de Gaza, que matou um soldado e feriu outros cinco.

A rádio israelense anunciou que o primeiro-ministro Ariel Sharon e altos representantes da segurança haviam tomado decisões "sobre a forma com a qual Israel responderá" a estes dois ataques, sem especificar a natureza da retaliação.

Forças israelenses auxiliadas por blindados estão conduzindo operações no setor de Beit Janun, no norte da Faixa de Gaza, "para impedir" outros tiros de foguetes, segundo o Exército hebreu.