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Brasileiro encara 'mito russo' hoje no Strikeforce
Fernando Capelli
Do Diário do Grande ABC
26/06/2010 | 07:00
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Se todos os olhos dos aficionados e especialistas em MMA estarão focados no retorno do russo Emilianenko Fedor, hoje, pelo Strikeforce, na Califórnia (Estados Unidos), do outro lado o brasileiro Fabrício Werdum está ciente do papel de desafiante da vez e com a expectativa de carimbar a derrota no cartel de uma das maiores unanimidades do esporte, fato que fatalmente o fará entrar para a história.

O lutador gaúcho adotou a filosofia de pés no chão para analisar o combate, mas negou que encara qualquer aspecto do compromisso com ares de missão impossível.

"Algo só é assim (impossível) até que aconteça pela primeira vez. Na época do Pride (campeonato no Japão), o Tom Erikson era um fenômeno, ninguém queria lutar com ele. Mas encarei o desafio e o venci. Respeito o Fedor por tudo que ele fez, mas respeito muito mais todo esforço necessário que me trouxe onde estou", disse.

O brasileiro ressaltou que todos os imbróglios contratuais já característicos na carreira do russo não foram empecilho para o treinamento, reforçado em vários aspectos técnicos, mas sem mudanças drásticas. "Não vou subir muito meu peso, quero lutar entre 105 a 108 kg. Mas a estratégia basicamente será a de sempre: anular os pontos fortes dele e impor os meus."

Se Werdum preferiu manter o discurso usual da discrição sobre detalhes do plano tático para o duelo mais importante da carreira, falou abertamente - e com ressalvas - sobre o clima que precede o combate.

"Tenho recebido apoio de muita gente. Mas acho que o brasileiro ainda tem de ser mais patriota no geral, e não apenas na Copa do Mundo. Vejo que muitos (brasileiros) estão na torcida pelo Fedor, acho isso triste. Mas por outro lado me dá ainda mais vontade de trazer essa vitória para os que acreditam no meu trabalho", desabafou.




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