Torcedores da seleção alemã acompanharam o jogo no restaurante típico Franz, em São Caetano, e entre garfadas e goladas, comemoraram a goleada por 4 a 0.
Bisneto de alemã (que veio ao Brasil para fugir da guerra), o designer Guilherme Bauer Fonseca, 23 anos, aproveitou a proximidade com a hora do almoço para comer e assistir sua segunda seleção jogar, acompanhado da analista de RH Amanda Fernandes de Freitas, 23. "Quando o Brasil não está em campo, torço pela Alemanha. Está no sangue. É minha segunda pátria", comentou o torcedor, devidamente trajado com camisa referente ao país germânico.
Pelo que viu do jogo, Bauer fez comparações e tirou conclusões. "Está muito mais forte (Alemanha) do que a Argentina. Tem um time mais entrosado, então acredito que tem tudo para chegar à final. É uma grande candidata."
Já o filho de alemã Danilo Defelice (que carrega o sobrenome italiano, mas descende da família Arndt), exaltou a superação da equipe. "A seleção saiu desacreditada da Alemanha tanto pela imprensa quanto pela torcida e está surpreendendo", explicou.
"Torço primeiramente pelo Brasil, mas o coração fala mais alto. É emocionante ver a Alemanha jogar", emendou o descendente, que acredita que a seleção chega, no mínimo, entre as quatro primeiras. "Em 18 participações em Copas foram sete finais. Então merece respeito", completou Defelice.
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