Tucano terá a missão de defender os projetos do prefeito na Câmara de Santo André; Chehade mostrou confiança
O governo Aidan Ravin (PTB) tem novo líder na Câmara de Santo André. Trata-se do vereador Marcelo Chehade (PSDB), o qual substituirá o petebista Israel Zekcer, que ficou na função por três semanas.
A mudança já estava prevista. Quando da definição do nome do líder, no início deste mês, o próprio Aidan afirmou a possibilidade da troca após as conversas que estavam marcadas com partidos que na ocasião integravam a base aliada.
O PSDB tinha prioridade em função de ter sido o único partido a caminhar com Aidan na campanha, quando ajudou a eleição do petebista no segundo turno. O convite para Chehade, único que veio a público demonstrar a disposição em representar o governo na Casa, ocorreu ontem mesmo.
"Sempre quisemos compor com o governo, pois temos ideias boas e diferentes ao que o PT vinha fazendo. A intenção do PSDB é ajudar no desenvolvimento de ações para a cidade. Essa atitude mostra agora que o prefeito quer dividir poder e contar com ajuda de outros partidos", avaliou Chehade, demonstrando satisfação por ter sido o escolhido. "Acredito que o Aidan viu na minha pessoa alguém em que ele pode confiar. Além disso, tenho bom relacionamento com os vereadores."
O tucano afirmou estar ciente das dificuldades que o esperam na nova função, especialmente porque Aidan não conta hoje com maioria simples no Legislativo. Mas Chehade mostrou confiança. "Sei que o desafio é gigantesco, mas ajudaremos na reconstrução da relação com os vereadores", declarou.
Maioria - Chehade acredita ser questão de tempo a construção de uma bancada de sustentação que dê maioria a Aidan na Câmara. "É possível conseguir isso por meio de projetos bons e participação dos vereadores. Ninguém votará contra algo que ajudou a construir. O governo está disposto a receber ideias e a dialogar", citou.
Ele lembrou que a partir de agora todo projeto será discutido primeiramente com a sustentação e depois com os 21 vereadores antes de ser protocolado no Legislativo - assim como a reforma administrativa, a qual não foi enviada ontem para a Casa, conforme estava previsto, porque antes será apresentada aos aliados.
"Tenho a certeza que assim como foi na gestão do PT, quando a oposição votava projetos bons, também teremos apoio dos 21. O que não dá para aceitar é a oposição burra, feita por política somente", ressaltou Chehade.
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