Turismo Titulo Gastronomia
Coma à vontade
Bruna Gonçalves
Enviada ao Grand Mistral
17/11/2011 | 07:00
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Bruna Gonçalves


Não é novidade que se come muito no cruzeiro. Por isso, é preciso cuidado para não ganhar uns quilinhos. Durante o dia inteiro há locais servindo refeições, que estão incluídas no pacote, além de bebidas como água, suco, refrigerante, cerveja e vinho durante as refeições.

Há três restaurantes no navio. O Formentor, localizado no sexto andar, é reservado a passageiros do décimo andar e das suítes para o bufê do café da manhã, o almoço e o jantar à la carte, que é servido em dois turnos (às 20h e 22h30), escolhidos no momento da reserva.

No quinto andar está o Mallorca, que segue o mesmo padrão para os demais passageiros. No 11º andar está o Bahia de Palma, que segue bufê no café da manhã e no almoço. É preciso paciência para encontrar mesa durante o almoço. Por isso, evite chegar no fim do expediente, às 15h30.

Nas refeições à la carte dá para ficar em dúvida diante da variedade. Para quem come bem, é possível pedir dois pratos principais. Frangos, peixes, frutos do mar e carnes sempre estão entre as opções. Quem gosta de sopas, por sua vez, pode se deliciar com receitas que levam frutas. Os pratos de salada encantam pelo colorido.

Na hora da sobremesa, há opções para todos os gostos: desde doces e frutas da época até seleção de sorvetes e opções sem açúcar.

Se bater fome no intervalo entre as refeições, é só se dirigir ao deque da piscina e deliciar-se com cafés e bolos serviços no El Ranchito, ou com pedaços de pizza à vontade no Pizzeria Freddo, à tarde. Já o Grill El Ranchito oferece cachorro-quente, hambúrguer e saladinhas.

Mesmo com o perfil popular, o padrão gastronômico é mantido. Porém, com algumas adaptações para agradar ao paladar brasileiro. O chef espanhol Er-Rbie Gonzales Abdeslam, 36 anos, é responsável pelos 5.000 pratos diários. A culinária internacional e mediterrânea é bem-vinda entre os passageiros. Para os fãs da cozinha brasileira, o chef também lança mão de alimentos e elabora pratos que não faltam à mesa, como feijoada, quindim e farofa.

 "Os brasileiros gostam de conhecer o menu europeu. Tanto que não pode faltar salada ceasar, salmão norueguês e bacalhau", explica o chef, que trabalha há dois anos e meio na Ibero Cruzeiros.

 

Bastidores

É difícil imaginar como preparar tantos pratos para satisfazer todos os passageiros. O chef é responsável por comandar 100 funcionários (dez são brasileiros) divididos em quatro cozinhas. É possível armazenar até 120 toneladas de congelados por mês. A reposição dos alimentos é feita no Porto de Santos. Toda semana são adquiridas novas verduras e frutas.

Ao entrar na cozinha do Restaurante Mallorca é possível notar a organização e a divisão das tarefas. Saladas, pratos quentes e sobremesas ficam separados. Inclusive a louça suja. No centro da cozinha, há mesa com os pratos servidos no dia. É lá que se concentra toda a atenção dos funcionários para que os pratos sejam todos preparados com o mesmo visual.

Se a organização impressiona, os números ainda mais. Só para fazer os 10 mil pães diários vistos nas refeições são necessários oito padeiros divididos em dois turnos (dia e noite). Em média, por semana, usam-se 3.000 quilos de farinha.




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