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Assaltantes levam R$ 400 mil de banco em São Caetano
Kelly Zucatelli
Do diário do Grande ABC
17/01/2009 | 07:00
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Dez assaltantes armados com pistolas calibre 380 invadiram na sexta-feira a agência do banco Bradesco na Rua Santa Catarina, em São Caetano, e levaram R$ 400 mil em dinheiro. A ação teve início por volta das 11h30, e durou cerca de 40 minutos. Houve troca de tiros entre ladrões e seguranças, mas ninguém ficou ferido.

Cerca de 30 dos 50 clientes que estavam no banco na hora tiveram de ficar deitados no piso inferior do prédio, enquanto outras pessoas que iam para o segundo andar, onde é feito atendimento personalizado, foram rendidas e colocadas numa sala. Enquanto alguns dos ladrões vigiavam os reféns, outros foram diretamente à tesouraria.

"O momento mais tenso foi quando houve troca de tiros. Foram mais de 15 disparos", disse uma das clientes que não quis se identificar. Um dos disparos acertou a porta giratória da agência.

"Havia pouco tempo que eu tinha entrado na agência. Quando escutei o primeiro tiro deitei no chão e não me mexi", disse Maria Inês Franco, 61 anos. "Eles não demonstravam nervosismo com a gente. Mandaram eu entregar o celular e sentar num sofá", disse um homem que não quis se identificar.

Depois de pegar o dinheiro do banco e celulares de alguns clientes, a quadrilha fugiu. "Vi quando eles saíram pelo estacionamento", disse o representante técnico Diego Navarro.

"Eram homens com aparência de executivos e estavam com duas malas de viagem e colete à prova de balas. O Corsa de um cliente foi roubado pelos ladrões e um Polo com o restante da quadrilha aguardava na rua."

Por volta das 12h15, depois de a polícia entrar no banco e colher depoimentos dos reféns, os clientes foram liberados.

Segundo comerciantes da rua, a agência já tinha sido assaltada outras vezes, mas nunca com tantos disparos. Ao ouvirem os tiros dentro do banco, os lojistas baixaram as portas e um dos disparos atingiu a porta de um restaurante. "Ainda bem que não tinha ninguém no momento", disse a gerente Neide Santana.

O diretor do Sindicato dos Bancários do ABC, Jorge Luiz Furlan, diz que agora espera apoio da empresa aos trabalhadores. "Queremos que a direção do banco ofereça assistência médica para os funcionários que foram vítimas da situação", disse. O Bradesco se limitou a informar que atende às normas de segurança estabelecidas pelo Banco Central e que está investindo na área de segurança.




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