O revolucionário Karl Marx, que dividiu o mundo ideologicamente no século passado, era um conservador dentro de casa. Nunca se ouviu falar que Marx tenha usado uma gravata berrante ou tido um comportamento excêntrico dentro da rigorosa Biblioteca Nacional, onde fazia suas pesquisas em Londres.

O mesmo pode ser dito de Sigmund Freud, que pôs de ponta cabeça a sexualidade (transar nunca mais foi a mesma coisa depois de Freud), era extremamente rigoroso na educação de seus filhos.

Gloria Gaynor, que virou etiqueta gay depois de emplacar o hit I Will Survive (hino de todas as paradas GLS do planeta), garante que é heterossexual.

Comportamento – Para o professor de Psicologia da Universidade Metodista e da USP, José Tolentino, quando se fala em comportamento liberal o pensamento remete à Revolução Francesa, aos preceitos de “liberdade, igualdade, fraternidade”, enquanto o conservadorismo volta-se para a monarquia.

De uma maneira genérica, segundo o professor, os liberais são mais abertos às mudanças e os conservadores só mudam em último caso.

“O conservador exclui o outro, afasta aquilo que é novo, porque tem medo. Já o liberal é capaz de aceitar toda e qualquer mudança, mesmo aquela que se revele desastrosa.”

Com base nas dicas do professor Tolentino, o Diário elaborou um questionário, que não tem rigor científico, mas vai servir para você se divertir nesse domingo de inverno.

Agora, vá à luta. Faça o teste. Responda as questões abaixo, assinalando a alternativa que mais se adapta ao seu jeito de ser. Boa sorte.